sexta-feira, maio 18, 2007

The Godfather

Há já algum tempo atrás disseram-me Primo, se um dia me casar quero que sejas meu padrinho, eu claro que disse sim. Trata-se de uma das pessoas de quem gosto mais e é para mim o que de mais aproximado tenho de irmã mais nova que nunca tive.
Na realidade eu até nem disse sim... o que disse foi algo do género Acho muito bem que te cases pois essa história de andares a viver amigada e em pecado tem de acabar!!! Só faltava andarem a dormir juntos!!! Hoje vou jantar a casa desse jovem casal que constitui para mim um modelo de relacionamento. Já lá fui jantar várias vezes... mas hoje o meu sexto sentido diz-me que é para oficializar o convite de padrinho. Sim... não é só as gajas que têm sexto sentido, eu também tenho!
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Se realmente isso se confirmar será a segunda vez que apadrinho um casamento. Da primeira vez foi com um amigo que, hoje em dia, é para mim o que de mais aproximado tenho de irmão. Curiosamente o relacionamento deste casal também constitui para mim um exemplo do que gostaria de ter na minha vida.
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E isto levanta-me a seguinte questão... como é que eu, um perfeito incompetente e incapaz nas relações amorosas sou escolhido para servir de padrinho a duas relações que me parecem um exemplo? Como é que eu que sou incapaz de encontrar alguém com quem sequer ter um relacionamento passageiro sou escolhido assim para ficar ligado à história de dois relacionamentos estáveis e que espero que assim continuem?
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Será que este tipo de coisas são parte das chamadas ironias da vida?

segunda-feira, maio 14, 2007

Play me #21

Vamos mudar de música... e vamos para algo já muito velhinho. Vamos recuar ao ano de 1968 e à banda sonora do meu filme preferido. E o meu filme preferido é mesmo um exemplar dos chamados western spaghetti. Para mim este filme é o mais belo de sempre... não me peçam para explicar. É a beleza das imagens, é a história envolvente, é a música belíssima... tudo numa conjugação perfeita. O meu filme preferido é Once upon a time in the west, dirigido por Sergio Leoni e esta música que vos deixo é dirigida pelo fantástico Ennio Morricone e tem precisamente o nome do filme.

Passa

A linguagem é uma coisa engraçada... uma dessas coisas engraçadas são as palavras homónimas. Vou dar aqui três exemplos relacionados com a minha vida.
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Na passagem de ano, eu gosto de escolher passa por passa até ter doze na mão.
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No trânsito, eu muitas vezes grito para os condutores a quem estou a dar passagem "Vá lá! Passa!" apesar de eles não me conseguirem ouvir... e ainda bem porque às vezes também saiem uns impropérios.
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Neste fim-de-semana, enquanto tentava enfiar o carro na garagem dos meus pais, numa rua repleta de automóveis, com um trânsito infernal e ainda por cima com um grãozinho na asa dei uma valente passa com o carro no portão. Deu para ficar amolgado.
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Este gajo que está a escrever às vezes passa-se... mas não foi o caso quando viu o que tinha feito. Não ficou nada contente, mas já não havia nada a fazer e a culpa era dele.

quinta-feira, maio 10, 2007

Dr. Cameron

Hoje este blog vai ter um post à gajo. Sim... eu com a minha personalidade extraordinariamente sensível vou ser capaz de fazer um post à gajo. Já agora... quem me conhece bem sabe que eu realmente tenho uma personalidade extraordinariamente sensível, já quem me conhece mesmo bem duvido que acredite. E o que é um post à gajo!? É um post onde aparecem gajas boas só pelo simples facto de serem boas. Boas no sentido de Eh, cum raio! Dass!!! É podre de boa. Até cheira mal de tão podre que é! Obviamente que não poderia dizer qué boa comó milho! simplesmente pelo facto de eu não gostar de milho e de gajas boas até gosto. Pronto... faço o sacrifício de gostar. Se elas são boas e eu até gosto de coisas boas como toda a gente gosta, é natural que goste de gajas boas. E esta é bem boa... e só hoje é que descobri o quão boa que é. Um aparte só para dizer que acho piada à palavra quão, mas não tanto como acho piada a esta gaja boa.
E isto tudo porquê? Porque hoje perguntaram-me qual era para mim a top of the top das gajas giras. Eu lá respondi que não ligava muito a gajas de ecrãs ou páginas de revistas. Mas lá acabei por dizer que gostava muito da Dra. Allison Cameron da série Dr. House. Gosto muito do arzinho angelical e normalzinho que ela tem, de miúda que não faz muitas ondas e que passa quase despercebida mas que deixa adivinhar que à porta fechada é um furacão. A amiga com quem eu falava mandou-me o link para umas fotos que ela fez para uma revista masculina... e eu lá fui ver. A tal menina calma e normalzinha que não faz muitas ondas e que passa quase despercebida chama-se Jennifer Morrison e eu fiquei siderado a olhar para as fotos dela... ao ponto de até fazer um post e tudo! Gosto especialmente da foto da esquerda... dou um doce a quem conseguir adivinhar porquê (podem clicar na imagem para ver melhor)! Reconheço que é difícil!


quarta-feira, maio 09, 2007

Bicicleta

Pois devia fazer isto todos os dias... cheguei a casa, tirei o fato, vesti uns calções e t-shirt e fui dar uma volta de bicicleta. Nada de especial... foram trinta a quarenta minutos às voltas aqui no bairro, nada de ir para estradas fora daqui que hoje é dia de semana e anda muito carro por aí. E não, não quero partir-me todo debaixo de um carro só a tentar melhorar o meu bem estar e a minha saúde!
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Sinceramente sinto-me melhor... não bem, mas melhor. É como se o corpo estivesse intoxicado e precisasse de actividade física para se libertar desses venenos e respirar melhor. É mesmo assim que me sinto, é esta a descrição.
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Mas soube bem... e é mesmo assim! Há quem, precisando de exercício físico, dê umas quecas... eu dou umas voltas de bicicleta. Seja como fôr, parece que quem aprende qualquer uma dessas duas formas de exercício acaba por nunca esquecer... pelo menos é o que dizem das bicicletas, e cá para mim também deve ser verdade com o sexo.

Stress

Depois de um belo fim-de-semana, a semana não tem sido grande coisa. Parece que estou a pagar os excessos que cometi. É como se ainda estivesse de ressaca... sinto-me um bocado estranho. Também pode ser a excessiva ansiedade que o trabalho me tem provocado ultimamente. Que raio... antes eu lidava bem com ansiedades e stress, agora parece que talvez não seja bem assim.
Estou mesmo a precisar de encontrar uma forma de libertar stress.

quinta-feira, maio 03, 2007

Literalmente

A partir de agora não se fala mais de tristezas por aqui! Ena! Ena! Ena! Ah, pois é!!! Era o que faltava! Agora é só alegrias. Vou só falar de coisas bonitas e alegres. Talvez de passarinhos e florzinhas. Quem sabe até de abelhinhas ou de ondinhas que enrolam no mar. Ui, que bonito! E talvez mandar umas piadas que é para as pessoas se rirem e dizerem Ena, o rapaz tem mesmo muita pinta. Que bom é a vida tão bonita e engraçada e fácil para todos que só mesmo gente parva e mesquinha é que de vez em quando sente a necessidade de desabafar da profunda armadilha onde se deixou encurralar e de onde não tem a mínima capacidade de escapar apesar de ter tentado por diversas vezes mas se tentou e não conseguiu é porque na realidade não tentou e é um parvinho por passar a vida a ter pena de si próprio. Pois... novidade! Eu sei essa trampa toda muito bem! Um gajo abre a boca e caiem-lhe logo em cima... dass, se ao menos fosse literalmente talvez me divertisse um pouco!!!

quarta-feira, maio 02, 2007

...

Havia dias assim... era uma constante. Já nada podia fazer para contrariar. Talvez até pudesse, mas já não tinha forças para isso. Limitava-se a sentir que afundava. Nestes dias tudo o que queria era que o tempo decorresse rapidamente. Que a manhã passasse rápido para ir almoçar, que a tarde voasse para ir para casa, que a noite chegasse para ir dormir. Era o que precisava... que o tempo passasse rápido. Que os dias passassem rápidos. Que as estações se sucedessem rápidas. Que os anos voassem. Todos os dias tentava esboçar sorrisos que procuravam enganar quem o rodeasse. Esses sorrisos eram cada vez mais difíceis de fazer. Ao final do dia regressava a casa, olhava a nespereira grande e as duas pequenas, procurava as duas laranjeiras e ia ver o avanço do limoeiro. Eram talvez os momentos de maior preenchimento que sentia em cada dia... triste, muito triste. Pouco, muito pouco. Até há bem pouco tempo procurava preencher algum vazio debitando o que lhe ia por dentro para os botões de um teclado... mas até isso já lhe custava. Esforçava-se para procurar algo que gostava para o inscrever naquela lista onde já inscreveu mais de duzentos gostos... mas cada dia que passava era mais difícil. Abria muitas fotos que tinha para procurar algum pormenor que valesse a pena expôr, mas quando falta alegria aos olhos é difícil para eles encontrar beleza. E quando às vezes pensava melhores dias virão não deixava de pensar também que essa frase já não trás alento nenhum.

Chuva

Esta manhã trouxe os óculos escuros em vez do guarda-chuva... parece-me uma decisão bastante acertada.

terça-feira, maio 01, 2007

Play me #20

E é assim... sempre que a inspiração não me atinge eu ataco com mudança de música. Felizmente que a minha inteligência muito acima do anormal me levou a criar este mecanismo no blog para que houvesse um post sempre que se mudasse de música. Será talvez uma boa forma de desencravar... uma outra forma seria falar de mamas, mas hoje não me apetece.
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Aqui ficam as The Be Good Tanyas no álbum Blue Horse e com o tema The Littlest Birds. Parece que as classificam como música country... não é que goste do género, mas destas até gosto.