Conversas #11

- Hoje estou cá com um mau feitio!

- Vocês por cá gostam muito dessa expressão.

- Qual?

- Essa do "mau feitio".

- Vocês lá no Porto não?

- Nem por isso.

- Sabes que é uma expressão de ataque!

- Como assim?

- Quando alguém diz que outra pessoa tem mau feitio é porque lhe quer saltar para cima.

- O quê?!

- Sim... claro!

- Mas porquê?

- É inconsciente e ninguém admite isso. É um segredo que ninguém quer revelar.

- Mas explica!

- É uma forma de fazer conversa, de agradar e de provocar... tudo ao mesmo tempo!

- Não entendo...

- Metes conversa... isso é simples.

- Sim.

- Agradas porque toda a gente fica um pouco vaidosa quando se diz que tem mau feitio.

- Compreendo.

- E provocas... porque ninguém gosta de admitir apesar de adorar que pensem isso de nós.

- Ah!

- E depois ficam picadas!

- Mas são várias que dizem isso de mim...

- Lá no Porto ou cá?

- Cá em Lisboa.

- Humm... então elas todas querem saltar-te para cima.

- Estás a gozar comigo!

- Eu!? Não! O melhor que tens a fazer é propor-lhes uma sessão de sexo em grupo. Elas todas contigo.

- Vocês dois são parvos...

- Já a conversa chegou aí?!

- Isso não é a melhor forma.

- Então!? Qual é?

- O que eu faço é dizer "Olha e se viesses aqui fazer-me um bico!"

- ...

- Podes ter a certeza que é a melhor.

- Pois... mas essa "às vezes" não resulta.

- É verdade... mas olha que quando resulta...

Single

Parece que hoje é o Dia do Solteiro... e eu pergunto, para quando o dia da malta que está farta dos dias temáticos e que acha que tudo isso são parvoíces sem jeito nenhum à excepção do dia do pai e da mãe?

Trinta e sete

Durante muitos anos o dia de ontem foi um dia de festa... mas penso que não deve deixar de ser. Claro que não é uma festa como deve ser, pois não podemos festejar na tua presença.

Mas acho que não se deve dizer era o dia do teu aniversário mas sim é o dia do teu aniversário.

Metro

Uma noite destas, ia de metro a caminho do Bairro Alto. Nada de novidade por aqui... hoje em dia é o que faço. Em noite de saída o carro fica em casa e torno-me num utente. Utente... utente é uma palavra engraçada. É giro dizer utente!

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Bom... siga. Mas estava eu a dizer que ia no metro e... Espera! Pára tudo! E porque é que eu vou de metro? Ora... para beber!!! Nem mais! Para poder beber até não poder mais! E porquê? Porque eu sou uma pessoa bem mais suportável se estiver alcoolizado... pelo menos eu suporto-me a mim próprio bem melhor se estiver toldado. É claro que sou mais suportável mas torno-me muito menos consumível. É um espécie de trade-off... trade-off, aí está uma palavra que os chamados especialistas (em qualquer área) gostam de utilizar. Eu sei disso... eu próprio sou um especialista e muitas vezes não percebo corno do que estou a dizer. Mas o importante é que os outros pensem que eu sei o que estou a falar. O problema é quando eu sei que os outros sabem que eu não sei o que estou a falar. E pior ainda quando eu sei que os outros sabem que eu sei que eles sabem que eu não sei o que estou a falar. Complicado?! Claro que não! Quando se é um especialista nada é complicado.

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Mas já me estou a perder... o que até nem é mau. Não é mau quando me perco nalgum corpo quente que me queira acarinhar. Pronto... já me estou a perder outra vez. E mamas?! Será que sabem que eu gosto de mamas!? Gosto... e não é preciso serem grandes, mas se forem é melhor. Lá me perdi outra vez...

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Bom... mas ia eu no metro com as minhas habituais companhias quando vou para o Bairro. Estava eu a falar da minha ameixoeira e a dizer que também tinha lá quatro cerejeiras e quatro nespereiras. Entre risos a gargalhadas sobre a situação de ter árvores num T2 sem varanda eu dissertava sobre o meu grande medo que elas crescessem tanto que não as conseguisse tirar de casa e tivesse que as abater ou que quando chegasse a altura de as levar para a santa terrinha para transplantá-las tivesse que transportá-las no carro com a ramagem a sair pelo tecto de abrir em grande aceleração pela A1 acima.

Nisto uma das amigas acabou por dizer... Um dia eu até gostava de ter amigos normais.

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Pelos vistos não sou assim tão normal... talvez ler este post possa constituir também uma prova disso.

Blackjack

Tinha decidido que só voltaria a postar quando o último post atingisse pelo menos 21 comentários... a razão é simples, seria um record de comentários. Este próprio post já está feito e só espera o momento de ser publicado.

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Porque é que eu quero fazer isto? Porque me apetece... e porque posso.

O que se perdeu com isto? Nada! Absolutamente nada... é capaz de ter havido posts que poderiam ter sido feitos mas que não se fizeram porque me recusei a sentar e a escrever, mas isso não quer dizer que se tenha perdido alguma coisa.

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Tudo isto é efémero, tudo isto são coisas que não interessam. E o que é que interessa? Não sei... sinceramente não sei... e se não sei o que interessa então não posso afirmar que isto não interessa. Se calhar até interessa...

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Enfim... continuemos.

Coisas

Há coisas estranhas na vida... também há simples. E assim foi este post estranho e simples.

Hoje

E hoje está mesmo a apetecer esplanar à tarde... as nuvens afastam as massas desses locais paradisíacos e as abertas de sol transformam esses sítios em paraísos.

Óptimo para ir artilhado com muita leitura para a tarde toda... mas está vento e pode mesmo largar-se a chover. O melhor é ir a um sítio que tenha condições de abrigo... os Meninos não são boa escolha, mas o outro é capaz de ser.

Ele goza

E porque ontem até falei de religião é caso para dizer que eu acredito Nele. Sim... acho que Ele existe. Embora que eu não esteja de muito boas relações com Ele, acho que Ele tem um carinho especial por mim. O problema é que Ele é um grande brincalhão e tem um sentido de humor apurado. Gosta de gozar comigo. Protege-me bastante, mas gosta especialmente de gozar comigo. Em relação à felicidade acho que Ele tem vindo a protelar a questão para que quando eu a encontrar possa imediatamente reconhece-la e usufruir dela ao máximo para sempre. Desconfio que é isso... pois, pois... gostas de gozar comigo, gostas pouco gostas!

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Esta manhã Ele decidiu gozar comigo outra vez... depois do post anterior, escrito na noite passada com alguma neura à mistura, em que me intitulava como O Homem Invisível que ninguém repara, Ele deve ter pensado Pera lá que já te digo! Hoje, no intervalo do curso de fotografia, pedi lume a um colega que lá estava. Ele, enquanto me dava lume, perguntou Ouve lá, tu não és de... e disse o nome da minha santa terrinha. Eu fiquei, muito admirado, a olhar para ele e disse Sou! Conheces-me!? Conheço, respondeu ele, Não és primo do David? Ao que eu respondi Sou!

Lá me esteve a explicar quem ele era, mas eu não me lembrava nada dele. Mas o certo é que ele lembrava-se bem de mim e conhecia-me desde os tempos de criança em que ia para a terra da minha tia passar os últimos dias do verão.

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Pois é mesmo assim... Deus, na sua arte e boa disposição, arranjou forma de passadas poucas horas me dizer Olha que não és assim tão invisível... agora cala-te e não te queixes tanto! Mas não deixa de ser gozão... mandou-me um gajo em vez de me mandar uma jeitosa!

Grátis

Não há almoços grátis... parece que é uma das primeiras coisas que ensinam aos alunos de económicas na Universidade Católica. Mas eu... eu não sou muito católico, talvez cristão, apesar de a única instituição de ensino público que frequentei ter sido na Universidade. Antes disso só mesmo instituições de ensino privadas de inspiração cristã.

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E isto tudo para dizer o quê? Não sei... perdi-me... também já vou no meu quarto copo de vinho branco. O que é que querem? Eu também me perco! Não sou nenhuma pessoa especial... muito pelo contrário. Bem sei... bem sei... há quem me leia e pense que eu sou uma pessoa fantástica... extraordinária até! Pois eu tenho uma novidade... não sou!!! Nunca fui!!! E dúvido que alguma vez venha a ser!!! Eu sou do mais normal que há... às vezes até se pode dizer que sou do mais anormal que há! Paciência... é assim que sou! Sabem aquele tipo de pessoas que quando vocês saiem à noite vocês não reparam? Sim!!! Há aquele tipo de pessoas que ninguém repara... quase invisíveis!!! Ou vocês nunca pararam para pensar que depois de uma noite onde estiveram num sítio onde estavam 50 ou 100 pessoas só repararam em 5 ou 6? Eu faço parte daquele massa enorme de pessoas que ninguém se lembra de ter passado ao pé! O homem invisível! Às vezes penso... Metem-se com merda e eu tão bom aqui! Mas, a verdade é que também não sou bom... também há aqui muita merda!

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Muito eu gostava de me lembrar porque é que comecei este post... agora que já vou no quinto copo e o fim da garrafa está à vista de mais um só copo é-me indiferente. Seja como fôr... é uma verdade, Não há almoços grátis!

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Olha... vão ouvir a nova música que tenho no Zoom Digital. É boa!

Play me #01

Agora para assinalar a mudança das músicas passo a utilizar estes posts... Play me.
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Dimokransa na voz de Mayra Andrade no álbum Navega.

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Não entendo o fascínio que as vozes femininas exercem sobre mim... gosto delas. Mas esta voz é de facto fascinante. Muito se vai ouvir falar no futuro desta menina de Cabo Verde.

Frases soltas #18

My home life is unsatisfactory.
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in, The Breakfast Club

Pensamento #10

É bom quando o tempo nos dá razão, mas já não podemos dizer o mesmo quando temos razão antes do tempo.

Cursando

Sou uma pessoa solitária... e não convivo nada bem com essa situação. A solidão é um peso que carrego e que me tira forças a cada dia que passa.

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Ocupar o tempo é preciso! Ocupar o tempo em actividades onde possa interagir com outras pessoas é absolutamente necessário. É urgente fazer algo! Tenho que ocupar o tempo. Tenho que conhecer pessoas.

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Foi a pensar assim que decidi meter-me em cursos de qualquer coisa... o objectivo era simples, aprender algo que me divertisse e socializar. Claro que também há a esperança de, com sorte, conhecer alguém especial. Foi assim que no fim-de-semana passado comecei um curso de fotografia digital e esta semana comecei um curso de culinária.

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O curso de fotografia não é bem o que pensava, mas vai ser excelente à mesma. No fundo vou aprender a trabalhar em Photoshop. Pensava que o curso teria uma componente maior de captação... enfim, fica como ideia para outro curso.

O de culinária não é bem para eu aprender... cozinho para mim próprio há tantos anos. Mas é para perder o medo de me aventurar mais na cozinha. Fazendo e vendo a fazer acabo por aprender... sopas, peixe e coisas mais elaboradas devem ser fáceis de fazer, mas eu nunca me atrevi.

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Não me parece que vá conhecer alguém especial, mas já me apercebi que vou gostar e vou divertir-me bastante com estes dois cursos.

E já ando a pensar noutro curso para tirar... já obtive as informações e falta-me ir lá para saber um pouco mais e inscrever-me. Este constitui um extraordinário desafio à minha pessoa. É algo que nunca pensei em fazer, algo que ninguém me imaginaria a fazer e que pode vir a fazer maravilhas à minha pessoa. Este, se tiver a coragem de o fazer, será mesmo algo de especial. A ver vamos...

Para que conste

Não me sinto velho. Não me acho velho. O tempo é que passa a correr... e isso, isso de vez em quando provoca uns choquezitos... como foi o da história do post anterior.

Velho

Estar a ficar velho é... ter sido padrinho de baptismo aqui há uns anos atrás de uma bébé e receber um telefonema há uns dias atrás a dizer que ela entrou no curso de Arquitectura em Coimbra.

Vazando

As esplanadas estão a voltar ao seu melhor... aqueles seres horriveis que as costumam invadir no verão, seres pedantes, que se comportam como se o mundo fosse só deles, que acham que quem não se veste à moda é ralé, que têm sotaques irritantes, esses seres estão a rastejar para os seus refúgios de inverno e vão abandonando as esplanadas. É assim... os vermes para proliferarem precisam de condições para isso. Para estes seres horriveis parece que é o tempo quente.

Finalmente o tempo vai esfriando e as esplanadas voltam a ser locais magníficos para se estar.

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Os Meninos do Rio já estava suportável ontem... o Linha d'Água estava excelente hoje. Já estava mesmo com saudades de esplanar em tão boas condições.

Pensamento #09

Se é verdade que existem paixões à primeira vista, será que hoje em dia podemos também falar em paixões à primeira leitura?

Deixa cá ver

Aqui há uns tempos fui jantar à margem sul... no regresso, já tarde, e com a Ponte Vasco da Gama toda para mim ia conduzindo perdido nos meus pensamentos. O carro não fazia barulho nenhum, a trepidação era nula... estava claramente a conduzir de ouvido. Por um breve instante olhei para o velocímetro e vi que ia a 200 km/h. Para quem me conhece sabe que a minha reacção natural perante este facto seria levantar o pé do acelerador. Mas a reacção que tive foi pensar Deixa cá ver se chego aos 220! Quando cheguei aos 210 km/h levantei o pé e pensei Mas eu sou parvo ou quê!

Reacções estranhas que tenho tido para o meu hábito...

Diálogos interiores #02

- Vais escrever?

- Não...

- Então porque te sentaste aí?

- Não sei...

- Apetece-te, é?

- Sim, talvez...

- Então escreve!

- É o que estou a fazer.

- O quê?! Isto!?

- Sim...

- Mas isto não é nada!

- Já é alguma coisa...

- Achas que isto é um post?!

- Se o publicar... será!

- Admiro-me contigo...

- Porquê?

- Acho que andas a endoidecer.

- Já faltou mais...

- E o que pretendes fazer?

- Sei lá...

- Reage!

- Bem tento...

- És muito bem sucedido nisso...

- E o que é que isso te interessa?

- Também é a minha vida.

- E porque não reages tu?

- Deixa-me rir!

- Porquê?

- Porque o pouco que fazes sou eu que faço!

- Humm... pensava que era só eu.

- Só tu o quê?

- A endoidecer!

- Nop... se te acontecer também me acontece.

- Ah... então eu sou responsável por ti!

- E eu por ti!

- Muito bem... então o que fazemos?

- Olha... mais vale publicares isto.

- E depois?

- E depois vamos dormir.

- Ok... vou carregar no botão.

Ata-me

É um dos filmes de Pedro Almodovar. Para sempre ficará marcado na minha memória de adolescente a cena inicial na banheira com a divinal Victoria Abril. Esse nome continua a ser, para mim, um dos expoentes de sensualidade e um ideal de beleza. Victoria ainda hoje faz os meus olhos brilharem... e, infelizmente até, raras são as pessoas que o conseguem fazer! Não é fácil... eu não sou daqueles homens que se perdem com as beldades que aparecem nos ecrãs... quer seja no grande ecrã, na televisão ou no do computador nos inúmeros powerpoints que se vão recebendo. Não! As beldades desse género não me dizem nada. Mas a Victoria Abril... a Victoria é especial.

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Talvez por isso, quando soube que ela tinha editado um CD de música tratei logo de investigar e arranjar esse CD. O álbum está excelente... não é divinal como ela, mas é muito bom. Nesse álbum ela canta músicas do Brasil. Uma famosíssima canção de Tom Jobim tem lugar aqui para a sua interpretação e foi a minha escolha para esta fase do ano no Esplanando. A adaptação é bastante boa, notando-se uma boa fusão de muitas tendências musicais tornando esta versão em algo de especial. Assim, a Victoria Abril estará em repeat por aqui com as Águas de Março... também elas aqui fechando o verão.

Virtual

Quando um blog deixa de ser actualizado ou quando simplesmente deixa de existir fico sempre a pensar... O que terá acontecido?

Se acontecer algo de grave a alguém que goste de ler, a alguém com quem já estabeleci uma relação de amizade virtual, não tenho qualquer forma de saber. Se essa pessoa estiver impossibilitada de dar noticias é mesmo impossível. Isso... isso não me agrada muito.

Volver

E já fui ver o novo do Almodóvar. Estreou ontem e fui logo ver.

É bom, mas não tão bom como outros dele... mas há algo especial nele quando filma as mulheres. Tornam-se seres marcantes e fascinantes. Aliás... se calhar, pelo olhar da sua lente, o simbolo mulher é mostrado com todo o seu esplendor e com toda a sua força... como elas são.

Bom... só mesmo para dizer que vale a pena!

Que foi!?!?!

Hoje estou com um feitio daqueles... dassss!!!

Organizar

Tenho que me organizar... tem de ser!

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Mas eu até sou uma pessoa organizada... mas sou altamente indisciplinado. Não consigo manter as coisas que decidi fazer por muito tempo. É a tal coisa... quando se chega o momento eu faço aquilo que me dá na real gana... mental note: eu gosto desta expressão. No fundo, só faço o que me apetece e não me forço a fazer outras coisas que até, concerteza, me iriam dar bastante prazer.

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E foi assim que decidi fazer uma espécie de calendário/horário!

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Um pequeno apontamento antes de explicar esta coisa do calendário/horário... Eu sou brilhante! Claro que sou... consigo mostrar que sou organizado revelando esta intenção do calendário/horário e ao mesmo tempo mostrar que sou indisciplinado dizendo que esse calendário/horário ainda não está feito... tem só o esqueleto e o esquema de idas ou não-idas à santa terrinha nos fins-de-semana, e mesmo assim só mesmo estes três ou quatro próximos.

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Prosseguindo... então e isto porquê? Porque a minha vida tem de dar uma grande volta. Tenho que aproveitar melhor o tempo. Tenho de o fazer em actividades que sejam interessantes, divertidas e onde possa conhecer gente. E também tenho de aproveitar melhor as coisas onde estou inscrito.

Deste modo, decidi que tenho de ir três vezes por semana ao ginásio. O aconselhável será mesmo fazer num dia as habituais máquinas, noutro dia ir nadar um pouco e o terceiro dia ir a uma daquelas aulas quaisquer onde há muito mais interacção humana.

Tenho que também ir mais ao cinema... pelo menos duas vezes por semana... talvez três.

Já me inscrevi-me em dois cursos engraçados... a seu tempo falarei deles aqui. Começam a meio deste mês. E estou a pensar seriamente inscrever-me noutro curso... esse só começa quando um dos primeiros está a acabar.

Ah... não são cursos de estudo. É mais cursos daqueles para ocupar o tempo.

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A questão é... tenho que elaborar um esquema. Um calendário/horário para que me possa disciplinar e não aconteça o habitual... Ah... hoje não vou. Estou cansado e não me apetece.

Música

Há coisas que não entendo... não consigo resistir ao que esta moça me diz. Há qualquer coisa nela que me baralha e que me deixa encantado. Felizmente não tenho o hábito de me deixar arrastar por fantasias e convivo bem com a situação. Vá lá... ao menos nalguma coisa na minha vida.

Mas quando ela me disse que eu devia mudar de música mais vezes a única coisa que pensei foi Ok, vou tentar! Bem vistas as coisas foi a única pessoa que me fez esse pedido e disse que tem conhecido algumas coisas através de mim.

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Estes moços que vão andar aqui uns diazitos acompanham-me há já uns meses. Nunca os ouvi em nenhuma rádio... e acho-os fenomenais para as minhas viagens até à santa terrinha. Chamam-se Two Gallants, o álbum é o What The Toll Tells e a música é Long Summer Day.

Talvez não entre bem logo ao início, parecendo um pouco pesado... mas é dar uma oportunidade a que o ouvido se habitua e vão ver que é muito suave.

Daqui a uns dias troco esta música por outra faixa do mesmo álbum... Las Cruces Jail.

Marca

Chego cedo ao trabalho... é normal isso. Se a manhã corre bem, se consigo levantar-me à hora que quero é normal chegar um pouco antes das oito da manhã ao trabalho. Assim foi esta manhã. O silêncio... tão necessário para o meu equilibrio diário. A sala é só minha até às nove, altura em que, normalmente, começam a chegar os restantes colegas. É o meu periodo zen... seja lá o que isso for! É o momento em que ligo os sistemas todos, é o momento em que inspiro o mercado e sinto como vai ser o dia. É o momento em que vejo os mails. É o momento em que faço uma pequena ronda pelos blogs que gosto mais.

Por volta das nove é altura de tomar o segundo café do dia... e assim foi hoje. Trouxe o café e tomei-o olhando para a janela. Lá embaixo uma azáfama que já não se via há uns meses. Muitos carros e pessoas a confluirem para o Liceu Francês. É o início de outro ciclo. Mais um ano lectivo que começa... mais um ciclo da cadência dos tempos. Recuo uma hora e tal no tempo, até ao momento em que conduzia esta manhã para o emprego. Apercebo-me... Estava mais trânsito, pois estava. É... é mesmo um novo ciclo que começa neste mundo. Os ciclos vão passando a um ritmo vertiginoso... em mim tudo permanece imutável. É o que penso, mas não é verdade... os ciclos também vão passando por mim, deixando a sua marca indelével. O tempo passa... o tempo marca...

Boa

Foi boa a Festa, pá!

Frases soltas #17

Ia a caminho dos trinta e três anos, a idade de Cristo crucificado, e abria-se à minha frente uma vida totalmente nova, se tivesse a coragem de arriscar tudo. A verdade, porém, é que não tinha nada a arriscar, pois encontrava-me no primeiro degrau da escada e não passava de um falhado em toda a acepção da palavra.

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in, Sexus, Henry Miller

Nada

Apetece-me um post, mas não tenho nada para dizer ao mundo... ainda bem que existem os blogs para podermos escrever sobre nada. Por isso, aqui vai este post sobre coisa nenhuma.