Soy Yo
Ontem foi ver um bom filme. Não é um excelente filme nem é um filme marcante... mas é um bom filme. Um filme argentino classificado como comédia mas que, de comédia, tem pouco. Ou melhor... o que tem de comédia é no sentido do que a vida em si pode ter de cómico, e nesse aspecto até teve bastante. No sos vos, soy yo trata a vida de um homem na casa dos trinta que se vê abandonado pela sua companheira. O filme retrata o processo de encaixe dessa situação, da recuperação, do entendimento dos porquês e respectiva aceitação. Trata também do que ele, pessoa incapaz de estar sozinha, fez para voltar a encontrar alguém. No cartaz do filme está escrito Tudo o que não deves fazer se a tua companheira te abandona.
O filme foi delicioso para mim... vi-me retratado em muitas situações. A história de base em nada se assemelha à minha, mas o que se segue em muito se parece. Talvez por isso tenha gostado tanto... porque talvez o tenha entendido melhor do que a maioria das pessoas que o forem ver.
O filme foi delicioso para mim... vi-me retratado em muitas situações. A história de base em nada se assemelha à minha, mas o que se segue em muito se parece. Talvez por isso tenha gostado tanto... porque talvez o tenha entendido melhor do que a maioria das pessoas que o forem ver.
No ouvido ficou uma frase mais ou menos assim: Não nos apaixonamos por pessoas. Apaixonamo-nos por situações.
e afinal qual é a tua história? gostava de saber
Em tempos fiz um post com uma frase do “Livro do Desassossego” que diz qualquer coisa como “... nunca amamos ninguém. Amamos tão somente a ideia que fazemos de alguém.” Acho que são frases que nos devem fazer reflectir, mas que são demasiado fundamentalistas para serem encaradas como “lei”...
As duas hipóteses!
especialmente em determinadas fases, momentos da vida, isso é fácil de acontecer, de nos apaixonarmos pelas situações e confundir tudo!
E até há quem se apaixone pela histórias de ficção e queira viver aquilo, forçosamente, concentrando-se não nas pessoas (na pessoa), mas na história em si, o que é triste. A ficção imita a realidade, não o contrário...
Não nos apaixonamos por pessoas. Apaixonamo-nos por situações.______________________________________Não concordo...nada...
E tu concordaszzzz?
Beijoooo
Não concordo.. nós não nos apaixonamos por pessoas mas por situações? Não será mais... Não nos apaixonamos por pessoas mas pela conta bancária?
Deu-me vontade de rir :)
Tu não me conheces, está explicada a tua resposta. Não é o que acontece cmg mas tambem não me apetece explicar como sou. Só te digo, tenho um sentido de humor enorme e estava apenas a brincar e a generalizar. Humor... um bem essencial... para alguns.
Mau feitio:
O teu último comentário é dirigido a mim? É que o meu último não era a propósito do teu. Era mesmo para o esplanando, ele sabe porquê.
Zeni, e eu digo ainda:
a realidade ultrapassa em muito a ficção!
Que o auto-retrato te sirva para alguma coisa...
Aconteceu-me o mesmo mas com um filme americano: "Little Children" :)
Zeni: Não era nada para ti!
Tenho sentido de humor/ironia...Tudo junto.
Será?
Não nos apaixonamos por pessoas, ...
apaixonamo-nos por nós próprios - através do olhar da outra pessoa.
Amar é ver-nos através dos olhos do outro.
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