Mar
Eram dias escuros de angústia polvilhados de pózinhos de sal e de sol. Perdido nos seus pensamentos dialogava consigo próprio infindáveis monólogos em que ora fazia de vítima ora fazia de herói. Por vezes fazia de indiferente, papel onde o seu traquejo atingia níveis elevados, próprio de deuses esquecidos há muito pelo tempo. E era assim que se sentia... esquecido pelo tempo. Afastado do espaço. Onde o tempo não passa. Num doce e desconcertante amargo limbo. Mas naquela noite decidiu não pensar nas histórias amargas e nas agruras da vida. Recordou somente as horas passadas em conversas contínuas de palavras soltas com estórias saltitantes, de copos bebidos com gosto a felicidade feita de pequenas coisas e de destinos comuns onde não realizamos muito, mas realizamos o melhor que podemos.
O tempo não o esqueceu... o tempo não ficou inerte...apenas mudou de ritmo...
O limbo...esse é um espaço de passagem, dizem...
...e as boas recordações, essas, precisam de um tempo mais suave para serem saboreadas...
... brindemos a isso!
Recordar o bom é viver!Acredita!
um abraço
Quem escreve assim pode ser (quase)tudo, menos indiferente.
Um abraço.
deus da indiferença...num tempo onde as pequenas coisas afinal também podem contar
beijos e boa Páscoa
Senti este texto, muito bonito *
Espero que estejas bem.
um abraço
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