Frases soltas #45

Que o paraíso do AL-KA-HOL se alcança com os três primeiros copos. Depois disso, bebe-se cada vez mais apenas com um único propósito: voltar a esse paraíso do terceiro copo - e falha-se sempre. Porquê? Porque o álcool transforma-nos, donde a pessoa que bebe o quarto copo não é a que bebe o quinto. Nem se consegue parar ao terceiro copo, no paraíso, visto que, tal como todos os paraísos, não se sabe que lá se está até o termos perdido. É um paraíso sempre perdido e um paraíso jamais recuperável. Podereis dizer também que é um inferno, que não vos contradirei.
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in, O Falecido Sr. Shakespeare, Robert Nye

Pensamento #27

Confesso que fiquei deprimido com o que ouvi esta noite... mas o que é que eu ando a fazer com a minha vida?

Play me #43

Porque adoro esta música dos Amparanoia e porque a letra é lindíssima aqui ficam eles com Antes de Hoy do álbum La Vida Te Da! Ouçam bem a letra!

Frases soltas #44

Quando a vejo pintar o rosto ao espelho, a minha preferida, percebe-se que tenta imaginar o efeito que exerce sobre os homens. Vira a cabeça para um lado e para o outro, puxa os cabelos para a frente e enrola-os à volta das faces. Atira a cabeça para trás e solta pequenos arquejos. Mostra a si mesma o aspecto que tem quando a fodem. Por vezes, de boca pintada, beija a própria imagem no espelho, deixando uma mancha carmim e uma névoa de vapor. Gosta de namoriscar a moça no espelho, escondendo os olhos com um leque ou com os dedos e espreitando depois. É tudo muito provocador, asseguro-vos.
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in, O Falecido Sr. Shakespeare, Robert Nye

Sightseeing

Para que depois não me esqueça totalmente do que vi e por onde andei, vamos lá fazer uma breve descrição do sightseeing.

A chegada a Londres foi a horas tardíssimas na segunda-feira. O que fizemos foi apanhar um taxi de Heathrow para o hotel. Ficámos instalados no belíssimo The Cumberland mesmo encostado a Marble Arch.

No dia seguinte o amanhecer foi cedo. Tomar o pequeno-almoço no hotel e seguir de táxi para a zona da City, mais propriamente para Merchant Taylors Hall na Threadneedle Street. O dia foi todo passado nesse edifício.
O trajecto do hotel para a City foi talvez o momento em que vi mais coisas. Avistei ao longe a London Eye e penso que vislumbrei um bocadinho do Big Ben e da Westminster Abbey.

As obrigações profissionais terminaram por volta das 16:30h. Era altura de espairecer um pouco. Ainda assim, estava com mais pessoas e caia mal simplesmente sair dali e dizer que depois logo os via ao jantar. Fomos todos, três, apanhar o metro a Bank Station e, penso, saímos em Tottenham Court Road. Passeámos um pouco por aquelas ruas que fazem parte da zona do Soho. Mas foi sempre à volta de Carnaby Street. Nessa rua, ou perto, abancámos num pub e estivemos na conversa e a beber umas pint. Pode-se pensar que foi tempo mal empregue... mas é trabalho também socializar com pessoas do meio em que trabalhamos. E até que foi bastante agradável.

Quando saímos de lá decidimos ir a pé até Marble Arch. Não era longe, talvez uns 20 minutos a pé pela Oxford Street. Chegámos ao hotel às 20:00h . Mesmo a tempo de seguir de táxi para o restaurante que já estava marcado. O restaurante era o El Pirata na Down Street num cantinho da cidade entre o Hyde Park e o The Green Park mesmo perto de Wellington Arch (esta parte estou a ver no mapa pois não fazia ideia em que sítio era). Neste restaurante espanhol de tapas jantámos divinalmente e bebemos um belíssimo Rioja que tenho pena de não ter fixado o nome.
Dali foi regressar ao hotel. No hotel ainda se socializou mais um bocado... sinónimo de beber mais dois copos no bar. Depois deitar porque a alvorada do dia seguinte seria às 5:30h para poder apanhar taxi às 6:15h para o aeroporto e fazer o check-in às 7:00h.

Cheguei a Lisboa às 11:00h... e fui trabalhar. That's it!

Back

E pronto... já estou de regresso. Não, não vi nada de Londres. Não havia tempo... o máximo foi um pequeno passeio a pé numa rua. Mas fiquei com vontade de regressar!

London

London Town!

Nunca fui a Londres... nem sequer à Inglaterra. Mas hoje, correndo tudo bem, ao final do dia esta afirmação já não será correcta.
Pela primeira vez vou em viagem de trabalho. Tudo pago, tudo organizado. Vou hoje ao final do dia, passo o dia de terça e regresso na quarta de manhã cedo. Provavelmente não vou ter tempo para ver as vistas. Provavelmente não vou poder ver nada... mas ainda assim lá vou eu a Londres e alguma coisita dará para ver, nem que seja o ambiente das ruas.

A única coisa que sei é as horas a que tenho de estar no aeroporto... de resto, nada sei! Não sei em que hotel vou ficar, não conheço as pessoas com quem vou. Enfim, sei a data e hora da partida e a data e hora da chegada.

Espero que corra tudo bem, não tenha que trabalhar muito, seja divertido e que dê para ver muita coisa!

Toque

It's the sense of touch. O toque... ou a falta dele. E eu, eu tenho muita falta dele. No entanto assumo sempre uma postura que impede qualquer aproximação, qualquer contacto. A linguagem corporal é sempre clara. Não aproximar! Um total medo e desconforto com o toque. Quando alguém fura o esquema tão bem elaborado o desconforto é visível... fico tenso, hirto, com pouca mobilidade. Mas, nesses momentos, não posso deixar de pensar... é bom, é muito bom que nos toquem e que se encostem a nós. E só temos pena que não aconteça muito mais vezes por muito mais gente.

Play me #42

Mudando mas ainda em português... J.P. Simões com Se por acaso (me vires por aí) do álbum 1970. Uma excelente canção... algo triste mas fantástica.

Conversas #17

- Sou bem mais bonita do que tu! Há qualquer coisa de muito errado, tu é que devias de andar atrás de mim!

o desafio

Não costumo responder a desafios... mas também nem toda a gente tem o mesmo estatuto! E não há muita gente que conquiste a minha total simpatia. Mas não o vou passar a ninguém!!
Uma pequena frase para uma muito curta biografia? Aqui vai...
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Nunca chegamos ao fundo da nossa solidão.
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Georges Bernanos

Anonimatos

Posso ter-me enganado... nunca fui homem de insistir no que não tenho certeza e sempre dei o benefício da dúvida. Neste caso, dou a mim próprio o benefício da dúvida... e reconheço que posso estar enganado. "Posso!" Isso não quer dizer que esteja... mas a verdade é que não tenho informação suficiente para determinar quem é a pessoa de comportamentos cobardes e idiotas que faz os comentários anónimos por aqui. São pessoas deste género, de baixa formação moral e nenhuma educação, que são responsáveis pela perda de liberdades e garantias que vai grassando pelo mundo. Pessoas capazes de comportamentos ignóbeis a coberto do anonimato. Fossem eles obrigados a mostrar-se e toda a sua "coragem" e garganta desaparecia. No fundo, pedaços de merda insignificantes.
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Tudo o que sei sobre essa pessoa é que normalemente entra no blog sem deixar registo no sitemeter. Já tinha ouvido falar de um sistema qualquer que se instalava e que permitia isso... não sei como se faz, mas como sempre assumi os meus actos não preciso de tais subterfúgios cobardes.
Depois, na última vez que comentou anonimamente, pensei que tivesse cometido um erro. Deixou registo e o sitemeter dizia que estava na Póvoa de Santo Adrião. Levou-me a pensar que seria uma pessoa que se chateou comigo aqui há uns dois anos.
Até pode ser que seja essa pessoa mas, hoje voltou a deixar registo... e o registo é de Carnaxide e o Domain Name é KPNQwest.pt.
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Isto lançou a dúvida sobre mim... como não sou uma pessoa injusta e como sempre procurei fazer o correcto assumo que não posso saber quem é que anda por aqui a querer aborrecer-me.
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Como este blog sempre permanecerá livre para qualquer pessoa comentar não vou accionar o instrumento que impede comentários anónimos. Mas, a partir de agora, todo e qualquer comentário ofensivo não identificado será apagado.
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Meu caro anónimo ou anónima, sei que adoras ler-me... só assim se explica vires aqui com regularidade e quase de forma compulsiva mas peço-te que procures ajuda profissional. Serás mais feliz!
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E agora sim... esta história está encerrada!

Três

Três filmes três que vi este fim-de-semana... e se na sexta não foi grande coisa com Nada Meiga, no sábado foi excelente com Bem-vindo ao Turno da Noite e hoje então, não há palavras para um filme belíssimo como Lars e o Verdadeiro Amor. Este último é intenso... para quem sabe o que é a solidão e acredita ainda no Amor. Nos mais diversos tipos de Amor... fraternal, de amizade e amoroso. E não se pode julgar o filme pela sinopse. Parece estúpida a história... mas é fantástico! A par do Juno é concerteza o melhor filme que vi este ano... até agora.
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Para aquelas pessoas que ainda acreditam... é ir ver o do Turno da Noite e o Lars.

Play me #41

Os Mesa são talvez um dos melhores grupos nacionais e, sem dúvida, os melhores da pop nacional. O início desta música andou a rodar na minha mente durante vários dias sem saber porquê... aliás, tive algumas dificuldades em identificar a música que me invadia a cabeça tão constantemente. Se fosse o refrão teria sido fácil... mas eram só mesmo os primeiros acordes e as primeiras palavras. Aqui fica... saltando da minha cabeça para o blog, Esquecimento dos Mesa. E sim... já agora era um favor... um total esquecimento... para já não pensar em mais nada mesmo...

Frases soltas #43

Também simpatizo com ele pela sua filosofia para justificar o vício do jogo - que um homem deve apostar todos os dias, não vá andar em maré de sorte e não dar por isso.
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in, O Falecido Sr. Shakespeare, Robert Nye

Impulsos

A tarde prometia ser de um inútil aborrecimento entediante. No entanto, por vezes há impulsos. E este impulso, há muito tempo esperado, veio quando já não era esperado. E tornou uma tarde perdida numa excelente tarde de café, cigarros e boa conversa. Excelente mesmo... embora não houvesse necessidade de tantos cigarros.

Erro

Mais cedo ou mais tarde a anónima teria de cometer um erro... e agora já sei quem é. E como já sei quem é o assunto deixou de me interessar.

Rolantes

Subindo aquelas escadas rolantes intermináveis deparou-se, em sentido contrário, com dois amantes. Enquanto eles desciam, ele subia. Mas, na realidade, eles é que subiam na intensidade daquele beijo que trocavam há já vários segundos, sôfrego e impetuoso. E ele descia nos seus pensamentos de indiferença invejosa. Olhou-os durante aqueles breves segundo em que se cruzaram consigo sem repararem no mundo. Quando passaram, ele voltou a olhar em frente. Continuava a subir e à sua frente estava uma mini-saia vulgar e desinteressante que lhe prendeu a atenção para o resto da subida.

Sushi girl

Podia-se dizer que ela era uma sushi girl... comia-se crua, de uma só vez, e dava vontade de repetir.

Frases soltas #42

Quantos anos teríeis se não soubésseis a vossa idade?
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in, O Falecido Sr. Shakespeare, Robert Nye

Azul

Ontem vi os primeiros jacarandás em flor. Parece-me cedo demais... penso que é costume ser mais no início de Junho que estas árvores cobrem de azul algumas belas ruas de Lisboa. Por outro lado nunca é cedo demais para o belo e para o que gostamos.

Dantes

Dantes era fácil! Bastava qualquer coisita e eu zás, fazia um post. Às vezes até me admirava comigo próprio. Uma situação do mais simples e eu thunga! Já estava! Thunga... aí está uma palavra bonita. Não sei se já existia... mas se não, fui eu que inventei. Mostrem lá isto aos senhores do Acordo que é para ver se aprovam. É que não é tunga, é thunga que é muito mais bonito. Mas enfim... voltemos lá ao assunto dos posts espontâneos que eu fazia e que agora não sou capaz. Parece claramente que ando a perder capacidades. E isso é estranho... onde é que já se viu uma pessoa perder capacidades com a idade!? Comigo não! Que eu cá sou daqueles que tenho vindo a melhorar a olhos vistos. Deve ser da água benta que vou tomando. Mas já me estou a perder outra vez... perder... ai, como é bom uma pessoa perder-se. Ai!! Vamos lá que isto é um post sério e não é como o de baixo... que por sinal também era sério, mas um pouco menos sério que este, embora que este não pareça assim tão sério, pelo menos tão sério como o de baixo. Perceberam?! Eu também não... ou finjo que não... na realidade até percebi porque não sou parvo de todo, só em parte! Mas voltemos agora finalmente aos posts que saiam tão bem e que agora não saem. Não sei explicar... eles saiam enquanto o diabo esfrega um olho, isto se o diabo esfrega os olhos, ou mesmo se ele tem olhos e não é só cornos, ou mesmo se ele existe que, até ver, ainda não tenho bem certeza. Embora que uma vez tenha conhecido uma moça que parecia ter o dito cujo no corpo! Não... na realidade minto. Nunca conheci nenhuma que parecesse ter o diabo no corpo... mas, sinceramente, tenho esperanças de ainda vir a conhecer! Deve ser interessante! Pelo menos divertido! Talvez um pouco estafante... mas sempre posso dizer, de vez em quando, que tenho umas dores de cabeça, ah e tal. Enfim... voltando aos posts que não saem... não sei explicar. Desapareceram há já quase um ano... não houve nenhum evento especial para isso ter acontecido, mas aconteceu. Mas, há coisas do demónio, o tal que falávamos há pouco, então não que este até me saiu assim para o jeitosinho!

Apetecia

Sabes o que me apetecia? Sabes?! Não, não sabes... não podes saber. Se às vezes eu próprio também não sei. Mas hoje até sei. Apetece-me sentir o suave calor de pele contra mim. Trocar palavras em sussurro. Brandos sorrisos de amantes cúmplices. Sentir o doce aroma de um novo amor. E o enroscar terno de braços com costas, peito com peito e pernas entrelaçadas. É o que me apetecia hoje... e amanhã também.

Play me #40

O grupo que está no topo das minhas preferências actuais é os The Dresden Dolls. Eles irão editar o novo album chamado No, Virginia no próximo dia 22 de Maio... mas ele já anda a tocar por aqui em casa. Deixo-vos uma música, Pretty in Pink um cover dos The Psychedelic Furs. Gosto muito desta música e por agora, enquanto o álbum não é editado, só passará esta.

Animar

Cada vez que penso nas tristezas da minha vida opto sempre por me lembrar da minha querida Anónima. É que não há nada melhor para elevar o espírito do que pensar que há gente com vidas mais insignificantes e tristes do que a minha. Pessoas que desceram tão baixo na sua sanidade mental, moralidade, inteligência e sociabilidade que a única coisa que lhes resta, para meia dúzia de minutos de prazer, é fazer comentários anónimos em blogs. Já agora... para obter prazer os dedos também são bons noutras coisas, não é só a escrever. Pode ser uma boa solução (talvez mesmo a única) para o seu mais que provável ressabiamento.
Por isso, minha cara Anónima, cada comentário seu é um prazer! Uma alegria! Um bálsamo para o meu espírito! Recordo-lhe porém, que não é preciso demorar tanto tempo a comentar. Pode ser todos os dias... é que quase todos os dias eu preciso de ser animado! Ah, e já me esquecia... também são bem vindos os seus pensamentos por e-mail. É que assim eu poderia responder e dar-lhe mais oportunidades de me insultar... e assim, peço perdão por isso, animar mais um pouco os meus tristes dias que, recordo, não parecem ser tão tristes como os seus.