sábado, abril 29, 2006

Balnear

Este ano, a época balnear, chegou mais cedo para mim.
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Acho até que o mais cedo que tinha ido à praia tinha sido em Junho... desta vez foi em Abril!
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Mas este ano foi assim... a ideia tomou forma já na semana passada enquanto esplanava. Estava eu no sítio do costume a sentir o calor que estava e a pensar que se devia estar muito bem na praia. Tanto pensei que decidi que no sábado seguinte, ou seja hoje, se estivesse outro dia de calor eu iria à praia. E assim foi!
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E estava-se lindamente na Costa... um autêntico dia de verão!

sexta-feira, abril 28, 2006

Ibiza

Há coisas muito estúpidas... eu talvez seja uma delas, mas não completamente.
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Mas algumas fixações que tenho são inexplicáveis para mim. Eu até percebo a fixação que tenho por mini-saias. Entendo muito bem as botas. Aceito totalmente as mamas grandes.
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Mas há uma fixação que tenho e para a qual não encontro explicação...
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Eu não tenho paranóia nenhuma por carros. Carros para mim são completamente indiferentes. Claro que lhes conheço as diferenças e sei que é preferível um melhor a um pior... mas isso é assim com quase tudo na vida.
Não sonho com carros... não desejaria ter um Ferrari. Um Porsche talvez gostasse de ter. Mas isso... isso tentarei adquirir um quando chegar à crise de meia idade e só se tiver dinheiro para ele. Por agora estou muito satisfeito com o meu carrinho.
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Ah! Mas estou-me a perder do objectivo deste post...
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Sim! É verdade... eu tenho uma fixação com um carro. Não é bem com um carro. É um determinado carro desde que conduzido por uma mulher. Quando vou na estrada, não ligo a ninguém. Estou atento à condução e não reparo nem nos carros que passam nem nas pessoas que os conduzem.
Mas quando passo por um Seat Ibiza e reparo que é conduzido por um elemento do sexo feminino tenho sempre tendência em olhar. Não sei porquê, este carro está associado na minha mente a que a condutora seja gaja boa. O que é engraçado é que não conheço pessoalmente nenhuma mulher que tenha um... nem me lembro de ter conhecido nenhuma com um carro desta marca.
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Não sei que mecanismo é este na minha mente... mas que ele existe, existe! E tem o seu expoente quando se tratam de Ibizas pretos e comercias.
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Vá se lá perceber a minha cabeça...

Pensamento #05

Será que me devo preocupar com o facto de cada vez mais gente entrar neste blog depois de ter feito um search com as keywords "mamas grandes"?
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E será que devo me preocupar mais com esse facto simplesmente ou com a desilusão que essas pessoas têm quando entram aqui e não encontram o que querem?

terça-feira, abril 25, 2006

Curiosidade

Eu sei que deve haver gente que gostaria de saber. Mas o que é certo é que nunca ninguém perguntou directamente... talvez por acharem que eu não ia responder à questão ou talvez por acharem que eu não ia dar-me ao trabalho de medi-la. Mas como tenho muito orgulho nela eu satisfaço a curiosidade.
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Tem 20 centímetros.

Chaiyya

Um dia destes, em conversa com alguém que lê este blog, essa pessoa falou-me da belíssima música do filme Infiltrado. Eu ainda não o tinha visto na altura, mas agora já vi e pude testemunhar de facto a beleza dessa música. Mas, pelos vistos, a influência não é árabe mas sim indiana.
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Procurei a versão que passa no filme, mas não encontrei... essa versão é um remix. Mas a versão original encontrei-a!
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Por isso, fechem-se numa sala. Ponham o som no máximo. E dancem... dancem de forma louca ao som desta música. Para aquelas que sabem uns movimentos de dança do ventre, e eu sei que há pelo menos uma, então penso que podem aplicar alguns desses gestos.
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Penso que esta música vai dar cartas nas noites deste verão.
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Enquanto funcionar o link, aqui está: Chaiyya Chaiyya de Sapna Awashthi & Sukwinder Singh.

sábado, abril 22, 2006

Capitulação

Vivo nesta casa há muitos anos... talvez demais. Não a sinto como um lar, mas sinto-me bem quando cá estou.
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Está muito longe de ser um lar. Falta-lhe muita coisa para isso sendo que, o principal até não é comprável. Mas também está muito longe de ser uma caverna de solteiro.
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Esta casa está, hoje em dia, recheada com muita coisa que fui adquirindo. Tenho uma sala confortável... montada ao meu gosto. No quarto não falta nada. O escritório tem também o suficiente.
Tenho quadros nas paredes. Tenho quadros no chão a aguardar uma decisão. Falta um candeeiro aqui ou ali, mas não falta luz. Um móvel à entrada não faria mal, mas ainda não encontrei um que me agradasse. Mas enfim... a maioria das coisas que faltam são pormenores. Pequenas coisas que se tratam rapidamente.
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Na casa-de-banho e na cozinha não é bem assim. Não estão más. Até estão razoáveis mas não lhes fazia mal uma pequena remodelação. Não seria preciso nenhuma intervenção de fundo.
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Embora falte uns pormenores, para quê reformular tudo de uma vez?... pode-se ir fazendo tudo aos poucos.
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Mas nestes anos todos que passaram a viver aqui houve sempre uma coisa que não existiu em casa. Algo que sempre disse que seria escolhido pela mulher que viesse para aqui viver... essa escolha seria um trabalho que seria desempenhado ao gosto dela, com carta branca para fazer o que quisesse.
Estou a falar de cortinas, cortinados ou qualquer coisa que se meta na janela. Não as há cá em casa, nem nunca as houve. Nem no quarto, nem na sala nem no quarto que serve de escritório.
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Nunca quis tratar disso... sempre quis que fosse outra pessoa a desempenhar tal acto. Alguém que fosse especial e que para além de já habitar no meu coração, habitasse também em minha casa. Casa essa que seria nessa altura nossa.
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Deixei passar o tempo sempre com a firme certeza que isso seria tratado por alguém... alguém especial e que isso sucederia mais tarde ou mais cedo. A decisão estava tomada e seria assim que se iria passar... demorásse o tempo que demorásse. Era uma questão intocável.
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A semana passada a ideia tomou forma na minha mente. Hoje fui lá... fui ao IKEA para comprar uns cortinados para pôr nas janelas do quarto, sala e escritório. Hoje era para ser a capitulação.
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Mas não foi... não fui capaz. E não foi por ter recuado na decisão. Não fui capaz porque não encontrei nada que se adaptasse como deve ser... que fosse exactamente como eu queria.
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Hoje... hoje foi a capitulação. Mas materialmente não o chegou a ser... talvez algum poder oculto o tenha impedido.
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Mas mentalmente... mentalmente foi a capitulação.

quarta-feira, abril 19, 2006

Encalhado

Tu e os cineminhas! foi o que ela disse. Quando lhe perguntei o que queria dizer com isso ela lá respondeu que tens a mania de fazer um post por cada cinema que pegas. Pois é! E vou continuar a fazer isso, menina... será uma forma de manter um track record dos filmes que fui pegando.
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E ontem foi dia de ir outra vez.
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Há realmente motivos para eu ser bom naquilo que faço. Tenho uma estranha capacidade de prever o que vai acontecer. Foi o que fiz neste post e ontem aconteceu a tal três que tinha de acontecer por já ter havido duas. Mas ontem, ontem não fiquei plantado em casa... confesso que já estava à espera e não me surpreendeu nada. Por esse motivo estava consciencializado e tinha preparado a noite para ir sozinho.
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Mas desta vez... enquanto jantava e já sabia que não ia ter companhia recebo uma mensagem a dizer Já te passou a neura? lá respondo Nop... estou para me enfiar num cinema para ver se passa. Queres vir? Na resposta ela disse que vinha ter comigo.
Chegou ainda a tempo de três filmes... depois disso só à meia-noite. As possibilidades eram o Hostel, Ultravioleta e Como despachar um encalhado. Quando lhe disse que o único que gostava daqueles era o Hostel e lhe disse que era de terror ela virou-se para mim, sorriu e declarou Venho ter contigo numa correria e tenho de ver um de terror? Era o que faltava! Eu quero rir-me. Vamos ver o do Encalhado!
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Ainda por cima era filme que tinha jurado que não ia ver... mas lá fui.
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Não foi tão mau como julgava... até deu para rir. É um daqueles filmes para sessões de domingo à tarde em casa.
No fundo... valeu pela companhia. Obrigado pela correria que fizeste. Pelo menos foram duas horas em que não pensei na neura do tabaco.

terça-feira, abril 18, 2006

Smoking

Eu sou uma merda! Um pedaço de bosta ambulante. Um estúpido, burro e mentecapto.
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Eu sou um fraco. Um verme. Um ser invertebrado.
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Eu tenho todos os motivos do mundo para deixar de fumar... e não consigo!!! Passei a semana passada toda sem fumar. Em chegando o fim-de-semana lá voltei a cair na tentação. Agora lá estou eu outra vez... ontem não fumei. Hoje também não.
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Mas a realidade é que tenho de conseguir deixar isto!!!! Não posso continuar!!! Sou parvo! Devo ser!!! O tabaco já matou na minha família... e eu insisto?!?! Devo ter vontade de morrer... devagarinho!!! Com muito sofrimento!!!
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Realmente, por vezes, acho que não sou dotado da mínima inteligência!!!
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Dasss... para esta merda toda!!!!!!
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...e depois ando de neura estes primeiros dias sem fumar!! É sempre assim!!!

segunda-feira, abril 17, 2006

Cansado

Sinto-me cada vez mais cansado dos grandes entusiasmos seguidos de rápidos arrefecimentos.
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É uma situação inevitável em mim! Embora cansado disso tudo, sinto que é o único caminho que me resta. Já que o caminho de auto-controle total das vontades e sentimentos não me levou a lado nenhum.
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Mas o problema mesmo é que me sinto cada vez mais cansado... e é cada vez maior a facilidade com que penso que não vale a pena o esforço. No fundo... estes entusiasmos só levam a que a tristeza seja maior depois.
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Por outro lado... às vezes penso que penso demais!

Ontem

Há momentos estranhos na vida... ontem foi um deles. Pela facilidade com que falei.

quarta-feira, abril 12, 2006

Movie

Ontem fui ver um belo filme. Um daqueles que no final, quando nos levantamos, estamos com aquele sorriso parvo estampado no rosto. Vocês sabem bem do que estou a falar... e eu, eu gosto muito quando fico com esse sorrisinho parvo nos lábios.
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Não vou aqui falar nada do filme. Era o que faltava!! Mas recomendo. Bem sei que não sou um crítico especializado... mas sei do que gosto. E, aquele filme, gostei!
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Ah... quase me esquecia de dizer qual foi! Foi O Tigre e a Neve. O último do Roberto Benigni... Não! Não se compara ao A Vida é Bela, mas ainda assim é um bom filme e, talvez dos mais agradáveis de ver dos que estão actualmente em cartaz.
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Já na segunda-feira tinha ido ao cinema... não posso continuar a deixar passar filmes tendo eu o KingKard e uma carrada de salas a cinco minutos de casa. Na segunda fui ver Ghost in Shell 2 mas não gostei. Parece que era o seguimento de uma obra prima de Manga... não sei, mas não achei muita piada.
Hoje, vou pela terceira vez ao cinema nesta semana. Mas, pela primeira vez, acompanhado... será que é hoje que acontece o que disse aqui? Seja como fôr, irei! O Ice Age 2 está à minha espera!

terça-feira, abril 11, 2006

Boas

Há muita coisa boa na vida... uma delas é dormir acompanhado. Não! Não estou a falar de sexo... sexo é outra coisa. O que estou mesmo a dizer é dormir acompanhado. Acompanhado por alguém de quem gostamos e confiamos. Sentir um corpo quente ao nosso lado, sentir o toque de pele com pele, adormecer enquanto se conversa cada vez com uma voz mais arrastada pelo sono, acordar ligeiramente a meio da noite e encaixar melhor o corpo e de manhã dizer Bom dia enquanto se dá um beijo numas costas nuas. Sim... é realmente uma das coisas boas na viva.

segunda-feira, abril 10, 2006

Avalanche

Na sexta-feira passada fui ao teatro.
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É sempre bom sair de casa e ir ao teatro... um espectáculo ao vivo é sempre algo digno de se ver. A peça que fui ver era o Avalanche.
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Só tenho a dizer que foi a pior peça de teatro que alguma vez vi. Um texto fraquíssimo com bons actores que acabam por tentar salvar a peça... mas é mesmo impossível. É demasiado mau!
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Ainda assim... uma ida ao teatro é sempre bom.

Déjà vu #02

Eu sei que já disse isto centenas de vezes... mas aqui vai mais uma. Deixei de fumar!

Conversas #03

- Tens macaquinhos na cabeça!
- Talvez...
- Não precisas de os ter.
- Mas entendes?...
- Entendo... mas não precisas de os ter!

sexta-feira, abril 07, 2006

quinta-feira, abril 06, 2006

Thin ice

We walk on thin ice.
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A qualquer instante pode quebrar. O Gato gastou hoje uma das vidas que tem... felizmente tem várias. Não tenho muitos como ele... nem sequer poucos. Como ele não há mais nenhum.
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The ice cracked but you walked through...

Ah pois é! #04

E, pela segunda vez na mesma semana, um cinema foi desmarcado à última da hora deixando-me plantado em casa... claro que estou satisfeitíssimo.
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Como não há duas sem três... cá fico à espera da próxima.

Franzir

Olá... quem és tu? foi o que lhe perguntei. Ela, atrevida, propôs que eu adivinhasse. Foi o que fiz... e à segunda tentativa lá descobri. Mas o que não poderia adivinhar foi o gosto que tive na conversa. Extraordinária pessoa, de conversa simples mas muito interessante, surpreendeu-me no final... o suficiente para eu franzir os olhos e abrir a boca de espanto.

segunda-feira, abril 03, 2006

Frases soltas #09

Sinto-me mal, e ficarei pior, mas vou aprendendo a estar sozinha e isso já é uma vantagem e um pequeno triunfo.
Frida Kahlo

Perfect

Parece que lá fora está um dia perfeito para esplanar.

Frases soltas #08

Por vezes tão enigmático quanto a artista, o Diário tornou-se um refúgio para a sua solidão, no qual ela expressava os seus sentimentos mais profundos sempre de uma maneira velada.
in Exposição Frida Kahlo, 1907-1954 Vida e Obra, Legenda ao Diário de Frida Kahlo
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A sua personalidade atraiu Frida, que via nela um ser que oscilava entre estados de ânimo repletos de aborrecimento, de coragem explosiva ou de humor, que a divertiam.
in Exposição Frida Kahlo, 1907-1954 Vida e Obra, Legenda ao Retrato de Lady Hastings

domingo, abril 02, 2006

Dolls

Há já mais de uma semana que o álbum Yes, Virginia toca em repeat no meu carro e em minha casa. Estou de facto maravilhado com o som dos The Dresden Dolls. Não sei onde ouvi falar deles, mas o que é certo é que fui à procura e fiz o download.
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O que é estranho é ter ficado a saber hoje que este álbum só sai para o mercado no dia 18 de Abril.
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Será que isso faz de mim uma pessoa muito à frente?

Kapital

E nada se passou... para grande alívio da minha parte. Ela não esboçou qualquer gesto de aproximação. Realmente eu tenho a mania de ver coisas onde elas não existem... no fundo o que ela queria era companhia. E eu sirvo de companhia.
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A ópera foi belíssima. Mental note: não esquecer de ler o libretto na próxima vez que assistir uma ópera. É verdade... nada percebi da história, mas o encanto pela música e encenação bastou para que sentisse toda a beleza e saísse de lá com um sorriso no rosto. Na realidade, não interessou muito que não tivesse percebido... durante a ópera lembrei-me de uma frase de Mário Viegas que tinha lido nessa tarde Os poemas não se explicam, ouvem-se.
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Assim que terminou a ópera ela foi para casa e eu fui ter com amigos. Lá fomos beber uns copos e, confesso, não fui capaz de resistir ao apelo que o álcool fazia pelos cigarros. Fumei e não me sinto muito satisfeito por isso. Enfim... continuemos a tentar e vamos assumir isto como uma pequena queda na montanha que tenho de escalar.
A noite terminou na Kapital. Já há uns anos que não entrava nessa casa que se tem mantido, insistentemente, como um local da moda da noite lisboeta. Mas ontem não percebi porquê... é verdade que o ambiente era recheado de gente gira, o ar é respirável e até se está bem lá dentro. Mas a música pareceu-me completamente falha de ideias. Produtos enlatados... nada de novo, nada de ideias, nada de inovação... umas meras misturas desinteressantes do género tomem lá disto e não me chateiem. Em linguagem de hoje em dia não se pode dizer que estejam muito à frente. Enfim... é o que dá quando o mainstream tenta adaptar o alternative e notei a grande distância que vai dessa casa para o Lux. Não é costume ir ao Lux mas, quando vou, sou sempre surpreendido por algo de diferente e de agradavelmente inovador.

sábado, abril 01, 2006

Frida

Finalmente fui ver a Frida Kahlo. A intenção já a tinha há bastante tempo, mas o concretizar tinha vindo a ser adiado.
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Ontem, sexta-feira, deitei-me cedo. Nada programei para a noite e também pouca gente me faria sair de casa. Mesmo assim foi por pouco... quase que saí com uma boa amiga com quem não saio há bastante tempo. Mas acabámos por não sair... ela estava cansada e tinha de se levantar cedo. Eu acabei por não forçar sabendo claramente que se saisse não iria conseguir manter-me sem fumar. Já lá vão seis dias completos.
Como me deitei cedinho também me levantei cedinho... assim foi com agrado que entrei na exposição por volta das 10:30h da manhã e, com agrado também, constatei que não estava muita gente.
Pude passear à vontade... ler e reler as legendas dos quadros e fotos. Ver... ver bem os quadros. Vê-los à distância sem que ninguém se metesse à frente, vê-los de perto... tão de perto que podia observar a textura de cada pincelada e sentir a firmeza do pulso da pintora.
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Saí de lá por volta do meio-dia. Sentia a sensação de tempo bem empregue em cada golfada de ar fresco que inspirava. O sol estava tímido e assim tinha ar de permanecer.
Enfiei-me no carro. Óculos escuros e os Eels a tocar... sem destino. Mas a essa hora havia um bom destino de passeio mas de difícil estacionamento. Vou... se encontrar lugar paro, se não sigo, foi o que pensei. Lá rumei para a Feira da Ladra. Mas foi mesmo impossível... não importou. A feira é boa é de manhã bem cedo.
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Segui para o meu local favorito da cidade e fui almoçar. Munido de jornais e livros passei lá duas horas... queria ficar mais tempo mas algo me dizia que não queria estar sozinho numa mesa. Preferi a solidão da casa com a música a tocar. Tenho feito tantos downloads que não tenho tido tempo sequer de ouvir o que aqui está. Muitas das coisas nem sequer sei o que são... simplesmente saquei-os porque li qualquer coisa de bom sobre a música.
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Logo à noite vou à ópera. Será uma estreia para mim... gosto muito de ópera mas nunca fui. Vou ver o Rigoletto. O convite surgiu de uma pessoa com quem não tinha contacto há mais de um ano. Uma amiga de uma amiga de infância.
Não me agrada muito esta saída... temo que esta pessoa possa pensar que eu possa ser uma espécie de salvador para a vida dela. E eu não sou... muito longe disso. Mas custa-me muito ser antipático com quem conheço e com quem reconheço que percorre os mesmos caminhos que eu já trilhei e que felizmente já abandonei. Percorre aquela estrada do Não importa quem seja desde que seja alguém e eu sei que essa estrada é triste, feia e sem saída.