terça-feira, fevereiro 28, 2006

Melt Your Heart

Foi uma grande companhia esta que a Jenny Lewis & The Watson Twins nos fez durante algum tempo.
A música fica aqui num post... para sempre que quiserem.


Leão

Há qualquer coisa de muito fascinante na música de Rodrigo Leão.

sexta-feira, fevereiro 24, 2006

Mamas

Eu gosto de mamas. E gosto de mamas... grandes!
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Pronto... eu sei que já tinha feito esta referência aqui. Mas é sempre bom relembrar. Não acho que seja paranóia minha. Enfim... mas se alguém acha que sim, está no seu direito. Mas se fôr paranóia ou fixação então eu não me importo que me chamem paranóico. Um paranóico mamário. Um mamanóico... sei lá!
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Como disse noutro post... nisto das mamas eu tenho o espírito democrático. Gosto delas independentemente se são pequenas, médias ou grandes. Mas, confesso, prefiro as mamas... grandes. Talvez por isso sempre me senti mais atraído por roliças. Mas vamos lá a ver se dá para explicar. É mais ou menos quando vamos ver um apartamento. Claro... vemos um apartamento jeitosinho, muito arrumadinho e tal. Até tem uma vista engraçada. Mas, há qualquer coisa ali que não bate certo... fica a perder completamente quando encontramos um outro apartamento que pode não ser tão jeitoso e não ter vista para o rio mas que tem área. E área, é algo fundamental num apartamento. Pronto... devo ter sido a primeira pessoa a nível mundial, ou blogal que para o efeito é indiferente, que comparou as fascinantes glândulas mamárias ao mercado imobiliário. Mas que ninguém fique impressionado com o gosto duvidoso desta comparação. Eu, que gosto de mamas note-se, seria capaz de estabelecer outros tipos de comparações. Algumas com um gosto mais refinado e outras de qualidade mais que duvidosa.
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Mas é indiferente para o caso... e o caso aqui é mesmo o facto de eu gostar de mamas... e mamas grandes.
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Para mim continua a ser um mistério o formato delas... nunca percebi bem porque é que algumas mulheres as têm grandes e outras não. Porque é que há tantas formas e feitios. Talvez seja por isso que são tão fascinantes. Acho que podemos comparar as mamas às impressões digitais. Não há um par igual ao outro. Humm... comparar mamas a impressões digitais. Outra manifestação de gosto duvidoso mas que não deixou de provocar em mim associações perversas entre as ditas mamas e as impressões digitais.
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Recentemente numa conversa à hora de almoço com colegas de trabalho o tema descambou completamente. Por acaso até é costume descambar, mas isso não é para aqui chamado. A conversa começou a ficar cada vez mais ordinária. Eu, limitava-me a ficar calado e a ouvir. Ia me rindo com as piadas porcas que se iam dizendo. Sim... é verdade. Eu também participo em conversas porcas! Mas a minha participação limitava-se aos risos. A dada altura um dos colegas afirmou Eu gosto é de cona! Isso é que eu gosto! eu aí tive que intervir e retorqui Pois eu cá gosto mais de mamas! e quando me perguntaram Porquê? eu disse Porque mamas são duas e cona é só uma. É claro que este argumento tem vários pontos refutáveis. Eu sei... mas para o efeito serviu para pôr um ponto final na discussão. Os que defendiam a cona e o cú ficaram calados perante os que defendiam as mamas e as pernas.
Mas aqui entre nós que ninguém nos ouve, eu gosto de tudo... e reconheço que um par de mamas por si só não faz a festa. Preparem-se que vem aí outra comparação de gosto duvidoso. Isto é mais ou menos como uma equipa de futebol. A equipa vence e joga bem pelo seu conjunto. O que é que fazia o ataque se não tivesse o meio-campo ou os defesas? É claro que nada fazia. Mas, como sabemos, em todas as equipas há sempre alguém que é a estrela da equipa. Portanto, em minha opinião, as mamas são as estrelas da equipa.
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As últimas mamas que vi eram grandes... bem grandes! As maiores que alguma vez tinha visto. E posso dizer que me assaltam de vez em quando nos sonhos. Me assaltam ou saltam... não sei bem o que dizer.
Até se pode dar o caso de elas me assaltarem (ou saltarem) nos sonhos por terem sido as últimas que vi. Até se pode dizer que as acho o mais belo par que vi por terem sido as últimas que vi. Não sei... mas uma coisa sei. As últimas que vi foram as maiores e mais belas que vi. É essa a opinião que tenho! E fiquei muito feliz por as ter visto... por as ter visto usando todos os sentidos! Claro está, não foram só as mamas que me fizeram feliz... mais uma vez há que dizer que a coisa funciona bem é pelo conjunto. O conjunto era excelente, mas as mamas eram as estrelas.
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Eu sei... não foi um post para pessoas mais sensíveis. Mas de vez em quando apetece-me muito falar de mamas. E eu, eu gosto de mamas... e de mamas grandes! Mas também gosto das outras... é o que disse... nisto das mamas eu tenho o espírito democrático!

Radar

A Radar deixou de estar confinada à área de Lisboa. Agora pode ser ouvida em todo o mundo... até no Tuvalu!
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Radar, a Alternativa!
A melhor rádio do mundo, na minha modesta opinião, pode ser escutada aqui.

Diferença

Quando penso em mudar de vida vejo que é só uma pequena diferença entre Lançar-me a solo e Lançar-me ao solo.

quarta-feira, fevereiro 22, 2006

Barba

Com a barba por fazer vou escutando O Barbeiro de Sevilha.

Pensamento #02

Todos temos um passado. O meu, não é nem melhor nem pior que o teu... é diferente.

terça-feira, fevereiro 21, 2006

Espaço: 1999

Já agora... o que estava a ver era o Espaço: 1999.
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É engraçado ver hoje o que, há bastantes anos atrás, pensavam que iria ser o nosso futuro há poucos anos atrás.
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Assim... vista assim, a série parece estar completamente deslocada do seu tempo. Parece não... está!
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Também eu me sinto muitas vezes deslocado do meu tempo... sensação estranha esta que me leva a pensar que estaria melhor colocado algures nas décadas de 40 ou 50 do século XX.
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Ainda mais estranho é pensar nisso e o debitar para um teclado de um computador onde me sinto tão há vontade.
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O meu espírito é cheio de contradições...

Motivo

A última vez que chorei num filme foi no Million Dolar Baby.
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Não... não tem motivo nenhum este post. Estava ali na sala, deitado a ver televisão, quando me lembrei disto. Não sei porquê...

A ver vamos...

Dias maus... têm sido muitos.
Atenção que nada disto tem a haver com o post anterior...
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Um mês consecutivo de trabalho em que tudo o que fiz se traduziu em fortes prejuízos. Hoje atingi o meu limite... não aguentei mais.
O meu equilíbrio deve se ter desfeito de alguma forma... por algum motivo... não sei.
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O que sei é que não é normal toda esta situação.
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Numa tentativa desesperada que tudo se inverta decidi fazer uma pausa... hoje perguntei se era possível tirar dois dias de férias. Amanhã e depois... preciso de me afastar do trabalho... preciso de pausa.
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Não é de introspecção que preciso... mas a pausa também dá para isso.
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Amanhã e depois não vou trabalhar... trabalho na sexta e pretendo que esse dia seja de calma também. Depois, já tinha metido um dia de férias na segunda... e terça é Carnaval e não trabalho também.
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No fundo... regresso ao trabalho a sério de amanhã a oito dias. Pode ser que que a minha clarividência tenha retornado... que o meu equilíbrio tenha regressado.
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A ver vamos...

Subida

Quanto maior é a subida, maior é a queda.
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Assim diz o povo... e com razão.

segunda-feira, fevereiro 20, 2006

Frases soltas #05

Belas pernas! A que horas abrem?

Dias assim...

Hoje estou com um feitio muito difícil!...

Pisca

Há coisas que me chateiam... também há coisas que não me chateiam, mas disso não trata este post.
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Uma das coisas que me chateia, entre muitas... bom... também não são assim tantas... OK!... quase nenhumas!... é o pessoal que não faz pisca!
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Pronto... ou prontos, como é mais habitual ouvir por aí! Não sei o que é que aquela gente pensa sobre a coisita que está ao pé do volante. Deve pensar que é enfeite. Enfeite... enfeite é o que eles devem ter naquelas cabeças. Pronto... tou a ser mauzinho! A cabeça é que é o enfeite no cimo do corpo deles. Não serve para pensar... serve para pentear ou para pôr chapéus. Mas chapéus há muitos!!!! Mas gajos a fazer pisca é que não!
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Pelo menos aqui na cidade! Aqui, se estás numa fila e queres mudar de faixa não fazes pisca. Procuras um pequeno espaço e metes-te à cão! Também se diz à má fila!
Embora não deva ser isso que quer dizer, eu até percebo a expressão à má fila neste caso. O pessoal estava numa má fila e quis passar para outra. Mas acho uma injustiça para os simpáticos canídeos a história de dizer à cão! Mas já lá vamos...
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O que é certo é que há tendência para dificultar a vida ao pessoal sempre que alguém quer mudar de faixa. E pôr o pisca é avisar os outros da intenção e então podem dificultar mais! E depois também há uma coisa engraçada. Aqueles que já depois de terem feito a manobra e de terem mudado de faixa fazem o pisca como quem diz Viste! Mudei de pista!
Mas não devia ser assim... eu, no meu caso, sempre que alguém faz pisca facilito a passagem. Mas quando me apercebo que alguém quer se meter e não está a fazer pisca dificulto ao máximo!
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Voltemos ao cão!
Acho injusto para os animaizinhos dizer à cão. Mas será que os cães são assim tão ordinários?! Não me parece...
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Mas se reflectirmos bem na expressão... ela até que não fica mal!
Cada vez que um sacana desses se mete, lá está, à cão, quando se olha lá para dentro não parece que ao volante vai um Bulldog, ou um Rotweiller ou mesmo um Doberman? Claro que parece... e se nós dizemos qualquer coisa eles começam logo a ladrar!
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Cambada de cães...

domingo, fevereiro 19, 2006

Acabou

Noite de sábado das melhores que passei nos últimos tempos.
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Era noite de aniversário... o programa incluia jantar. Jantar em boa companhia. Boa conversa com gente toda ela interessante.
Depois disso, seguimos directamente para o Bairro Alto. Passámos a noite nos pontapés. É claro que eu optei pela imperial. Estou mais habituado a isso. Lá, o grupo alargou.
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Era firme desejo da aniversariante acabar a noite no Lux. Assim o fizemos... e ainda bem que ela teimou na decisão. Foi uma noite bem passada. Eu, que sou eu, dancei até estourar... não é normal.
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Já tarde, passava pouco das seis da manhã, encostei... encostei a um pilar e fiquei um pouco pensativo. Uma das pessoas da festa virou-se para mim e a sorrir pergunta Então!?, eu limitei-me a dizer Acabou! A mensagem era clara... o meu corpo não dava mais. Elas, bem mais jovens que eu, continuavam a dançar... mas eu, eu tinha esgotado todas as forças.
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Despedi-me e disse que ia para casa.
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Mas aquele Acabou! tinha outro alcance... como em muita coisa que digo, é sempre possível encontrar outros significados para as minhas palavras. A pessoa a quem o disse nada tem a haver com histórias minhas. Não podia nunca perceber o que significava aquele Acabou! Mas eu sabia... e dentro do táxi que me levava a caminho de casa não evitei um sorriso e repeti Acabou!

Ena

Ena! Muito interessante...

sábado, fevereiro 18, 2006

Contacto

Tenho uma amiga recente... não, não é uma amiga desse género. É uma Amiga!
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Foi uma pessoa que entrou na minha vida através daquela menina de quem já falei. Ela é a melhor amiga dela... se não é a melhor anda lá perto.
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O que é certo é que rapidamente conquistou estatuto próprio na minha vida. Ela não é a "amiga dela"... ela "é" minha amiga pura e simplesmente.
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Foi uma pessoa que achou piada à minha maneira de ser... identificou claramente características minhas, leu-me com alguma facilidade... talvez tenha usado as técnicas que aprendeu no curso de Psicologia ou então foi o seu jeito natural. Gosto de pensar que não sou fácil de ler... mas para ela fui sempre claro como a água. Completamente transparente.
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Ela é uma mulher muito bonita e atraente... é nessa categoria que se insere. É o que se pode chamar uma gaja boa. Belíssima até. Mas não é só física a beleza dela. É uma pessoa bonita, capaz de atitudes impressionantes por quem gosta.
Vive numa constante luta entre o que sente e o que acha que deve fazer... sempre lhe disse que devemos fazer o que sentimos. Mas não estou tão certo que tenha sido um bom conselho.
Aliás... nesta altura procuro não dar conselhos. Quem sou eu para os dar?! Será que tenho a minha vida assim tão orientada para os dar?
Prefiro ouvir... e acho que ela gosta de falar comigo porque a ouço. Não sei... ou talvez por ser mais velho e me achar mais experiente. Ou então é porque gosta de falar!
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Ela introduziu côr na minha vida cinzenta... e o bonito da questão é que me sinto completamente à vontade com ela. Mas a forma como conseguiu que eu estivesse à vontade com ela é que foi brilhante.
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Percebeu que, cada vez que ela se aproximava um pouco, eu dava um passo atrás. Ficava constrangido. Podiamos estar juntos e a falar mas sempre com um espaço de segurança. Ela, do alto da sua jovialidade de 24 aninhos, decidiu-se pela terapia de choque. Ria-se e encurralava-me. Dava-me um abraço e só largava um bom bocado depois. Eu, embaraçado, limitava-me a ficar muito quieto... imóvel à espera que ela me libertasse. Enquanto isso dizia bem alto e a rir Contacto físico!!! Às vezes dava-me beijos na cara. Essas situações não davam espaço para confusões... eu sabia por quem ela estava interessada e ela sabia por quem eu estava interessado. Com a repetição disto acabei por perder qualquer constrangimento que tinha com ela. Ao ponto de hoje em dia ser das pessoas com quem me sinto mais à vontade a agir e a falar. O à vontade que tenho com ela é só comparável ao à vontade que tenho com amigas de longa data. Aliás... olho para ela como se de um amigo se tratasse. Não, não me enganei... disse amigo com um o no fim.
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Ela também tem uma grande responsabilidade na Primavera que vou vivendo.
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Hoje fazes anos... Parabéns Amiga!

quinta-feira, fevereiro 16, 2006

Fui

Alguém disse que ficaria à espera do post desde ontem que pratico desporto... pois bem, acho um título demasida extenso. Por isso, já penso no título!
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Pois é... cá está o tal post amiga Alyia. Desde ontem que pratico desporto.
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Ontem fui a primeira vez e gostei. Claro que não forcei muito... no fundo é a primeira vez que me estou a mexer depois de muitos e bons anos. É preciso ir com calma.
Passei anos a falar mal de ginásios... tudo isso porque tive uma má experiência da primeira vez que tive inscrito.
Mas desta vez parece-me que vai correr bem... e pode ser que me ajude a ver-me livre definitivamente do tabaco. As condições são óptimas, o espaço é grande e as actividades existentes são para todos os gostos. O preço é que é estúpido... mas, pelas minhas contas, se realmente deixar de fumar uma coisa compensa a outra.
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Embora não me tenha dedicado muito à observação da fauna... parece-me que este tipo de coisas são muito frequentados por jeitosas... também vulgarmente conhecidas por gajas boas. Acho que pode ser estimulante estar a correr numa passadeira e ver à nossa frente um corpo escultural e bem torneado a correr enfiado num fato de treino bem apertado... humm... esse tipo de fatos de treino... de lycra ou de outro material, será que têm um nome próprio? Ajudem-me lá nisto meninas!
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Enfim... só para dizer que fui e gostei e fez-me bem.

terça-feira, fevereiro 14, 2006

Oficial

É oficial... desde ontem que estou inscrito num ginásio.

Dia

A todos e todas que adoram este dia como eu, desejo...
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Feliz dia dos encalhados
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domingo, fevereiro 12, 2006

Tarde

E não é que esteve uma tarde magnífica para esplanar!

Tarde inteira passada nos Meninos do Rio a apanhar sol e a ler.

Primavera

Apareceste vivia eu um longo inverno... e quis a ironia do destino que te conhecesse num local chamado Primavera.
Foi quase há um ano mas recordo essa noite como se fosse ontem.
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Vi a beleza do teu olhar quando te viraste. Tinham-te chamado para perto de nós e tu vieste. E porque não virias tu? Eram pessoas que conhecias... amigos do teu irmão. Desde sempre soube que tu existias... mas não te conhecia.
Ficaste ali... por ali. A conversar connosco.
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Enquanto te ouvia o som da tua voz ecoava como música. E quando te rias parecia que aquele local mal iluminado se enchia de luz.
Fiquei logo ali encantado por ti. Sempre ouvi dizer que um dia, quando menos se espera... Esforcei-me sempre para acreditar nessas palavras. Muitas vezes as repeti a mim próprio na vã tentativa de me convencer. Mas no fundo... no fundo não tinha fé nenhuma nelas.
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Durante essa noite não fui capaz de me afastar de ti... queria saber tudo. Queria inspirar daquela energia que emanavas. Queria beber daquela vivacidade que libertavas.
Nessa noite falei, sorri, ri às gargalhadas contigo. Dancei. Olhei para ti incrédulo no que estava à minha frente. Desde sempre soube que tu existias... mas ali estava eu, homem de pouca fé, incrédulo a pensar És tu! Encontrei!
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Nessa noite soube que ias embora... ias embora por seis meses. Partias daí a uma semana ou duas.
O meu ânimo sofreu com isso... mas, sou sempre protector dos meus sentimentos. Do alto das muralhas que tão bem construí não deixei que me invadisses por completo. Olhei para mim, senti-me ridículo e pensei Deixa-te de coisas... como é que uma jovem daquelas te iria ligar alguma!?
Mas tinhas-me marcado profundamente. Vi-me a arranjar forma de te contactar. E descobri como... descobri o teu mail. E durante esses seis meses falei contigo. Sempre com um entusiasmo que fazia questão de travar. Por vezes via-te online mas, a muito custo, evitava falar contigo.
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O tempo passou e regressaste.
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Regressaste e todo o esplendor do meu encanto regressou também.
Os teus actos... as tuas atitudes. As tuas palavras... os teus sorrisos. Os teus olhos... os teus cabelos revoltos. Tudo era ópera para mim.
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Tudo em ti me dizia que correspondias ao que ia dentro de mim. E então, nessa altura, destruí todas as muralhas que tinha. Destruí-as com prazer. Ávido de me libertar da fortaleza em que me tinha refugiado. Senti-me leve... leve como se navegasse em nuvens.
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Mas depois veio a tempestade... a tempestade que me fez naufragar. Tu apercebeste-te e forçaste-me a falar disso. E fizeste bem... claro que só conseguiste que eu o fizesse à distância. A minha incapacidade com as palavras ditas levou a que essa conversa fosse feita no refúgio das palavras escritas.
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Esclareceste-me. E fizeste bem... Sim, gostavas de mim. Sim, gostavas de mim mesmo muito, mas não da mesma maneira que eu gostava de ti.
Pedi-te desculpa... senti-me envergonhado. Caí na realidade nua e crua. Tudo tinha sido um sonho lindo que sonhei numa manhã de luz que se seguiu a uma noite longa e escura.
Disse-te que me tinha de afastar... pedi-te que compreendesses. Compreendo disseste tu.
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E afastei. E consegui manter-me afastado durante algum tempo. Nesse tempo procurei viver... viver e sentir... e vivi e senti!
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Via-te na santa terrinha e limitava-me a cumprimentar-te. Via-te online e permanecias bloqueada. Soubeste que estavas bloqueada mas compreendeste. Não me parece bem disseste tu com um sorriso.
Mas ouve uma noite em que nos encontrámos. Deste-me grande atenção nessa noite. E mais uma vez todo o meu encantamento se manifestou. No final dessa noite disse-te A partir de amanhã estás oficialmente desbloqueada.
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Só podia ser... a verdade é que me sinto feliz quando estou contigo. Não quero que o inverno regresse. Sinto-me bem e sinto-me feliz. Tens sido o sol que me aquece... o sol que não posso tocar. Mas que me aquece e sinto todo o calor que me dás.
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Olhar os teus olhos, ver e ouvir o teu sorriso, escutar as tuas palavras, observar os teus cabelos revoltos, ver-te a passar no teu movimento roliço... tudo isso me faz sorrir. As tuas conversas, o jeito como me falas, a capacidade com que me desarmas, a forma como as conversas saem fluídas e longas... tudo isso me deixa contente. Já tentei manter um ar sério mas é inútil. Tudo em mim é sorrisos quando estou contigo.
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Sei que te tenho de esquecer... mas até lá deixem-me ser feliz. Uma felicidade ingrata porque não é total.
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Um dia, e é provável que seja dentro de muito pouco tempo, terei de te bloquear da minha vida outra vez.
Para poder encontrar outro alguém que me faça sentir assim... ou melhor ainda!
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Mas uma coisa tu fizeste e fazes ainda... deixas-me feliz e destruiste a fortaleza em que vivia.
É por isso que digo sem ironia... Obrigado por me teres deixado desorientado e desprotegido! Assim mudaste a minha vida para sempre!

sábado, fevereiro 11, 2006

sexta-feira, fevereiro 10, 2006

Half empty

Facto negativo do fim-de-semana que se aproxima: Queria ir esplanar e o tempo está mau para isso.

Half full

Facto positivo da semana que se aproxima: Não gasto dinheiro em prendas!

quinta-feira, fevereiro 09, 2006

Fartura

Como nem tudo na vida são tristezas... e como recentemente tenho tido mais propostas para saídas eis uma lista do que vi recentemente.
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Fui ver também um Bailado Contemporâneo que gostei bastante apesar das expectativas que tinha.
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Em teatro fui ver O Chato, Hamlet da Silva, A Mais Velha Profissão. Hoje vou ver o Othelo e é possível que vá ver para a semana O Efeito Laranja.
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Não há fome que não dê em fartura.

No comments

Esta fase começou à cerca de quatro semanas... hoje fiz um stop.
Saldo final da situação... extremamente negativo!
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Do que me posso queixar?! Azar... puro azar... só azar...
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Na tentativa de recuperar acabei por piorar... e piorar muito mais do que julgava ser possível.
Nunca pensei que pudesse rebentar tanto... mas só há uma coisa a dizer: Perdi onde antes tinha ganho... Ela deu, ela tirou.
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Agora... agora só me resta inspirar fundo. Esperar uns dias e voltar à carga se tiver nervo para isso.

quarta-feira, fevereiro 08, 2006

Inibido

Voltando ainda aos temas sérios...
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Isto realmente, as conversas são como as cerejas... vêm umas atrás das outras.
E a propósito de comentários surgiu a questão, bastante pertinente diga-se de passagem, de possíveis inibições em escrever um blog só porque alguém que conhecemos pode ler.
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Quando criei o blog não sabia o que ia fazer com ele... e se querem mesmo saber, a questão não me preocupa mais hoje do que me preocupava naquela altura. É-me indiferente... o blog não tem regra. É por isso que de vez em quando falo para mim e outras vezes falo para quem está a ler (como é o caso agora). Umas vezes falo do que me vai na alma, outras falo do que quer que seja.
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A ideia inicial era não dizer nada a ninguém. Ninguém que eu conhecesse iria saber que eu tinha um blog, que escrevia do que ia dentro de mim e do que ia à volta de mim.
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Mas poucos dias depois do o ter criado uma amiga vira-se para mim e diz Tenho um blog!, eu respondi Eu também!
Depois disso não me ralei muito que as pessoas soubessem. Mas também posso dizer que as pessoas que me conhecem e sabem do blog são das mais próximas que tenho. Pessoas em quem confio. Não há aqui conhecidos... só mesmo amigos.
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E há também uma promessa que fiz a mim próprio... Escrever sempre como se ninguém que eu conheça vá ler!
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É por isso que não tenho inibições na escrita... é por isso que não me ralo em abrir a minha vida... é por isso que me sinto bem em ter o blog... é por isso que tenho crescido um pouco mais... é por isso que descubro mais coisas sobre mim próprio... é por isso que gosto de ouvir frases como continuas a surpreender-me por parte de gente que me conhece muito bem e, no entanto, vê que há muito a descobrir... é por isso que eu próprio sinto que tenho muito a descobrir de mim...
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No campo das inibições o que é engraçado é que eu não estou inibido em escrever. Mas há gente de quem gosto muito e que vem cá, e eu sei que vêm, que se sente inibido em escrever um comentário. Mas isso... isso não me preocupa nada. Como disse, ninguém que me conhece lê o blog. Nem eu próprio...

terça-feira, fevereiro 07, 2006

Rectificação

Só para dizer que no domingo passado almocei não só com os meus pais mas também com a minha cunhada e a irmã dela. A ementa incluiu bacalhau com natas e frango assado.
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Fica aqui o esclarecimento e um pedido humilde de desculpas a quem quer que se tenha sentido lesado na sua honra e dignidade.
Aproveito a ocasião para fazer realçar que o termo egoista talvez tenha sido um pouco exagerado para a situação.
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Sem mais assunto de momento, despeço-me com um sorrisinho nos lábios, divertimento e ironia q.b.
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Às vezes só me apetece é gozar...

Comentários

Falar de sentimentos... é coisa que nunca fiz. Nunca fui capaz!
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O blog... o blog é óptimo para isto! Foi uma descoberta! Ontem perguntaram-me por mail como eu conseguia expôr-me assim? Como conseguia expôr os meus pensamentos mais íntimos?
Bem vistas as coisas... só podia ser assim! Um blog feito por mim só podia ser a falar do que vai cá dentro e do que se vai passando na minha vida. Não tenho arte para falar de outras coisas...
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Depois esta manhã li um simples mas muito bom post da Alyia. O blog é de quem o escreve... mas um elemento essencial do blog é os comentários. Eles ajudam-nos a perspectivar as coisas.
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Dizia-me a Heidy há uns dias que talvez ela tenha aparecido no teu caminho para te acordar. Para te beliscares e saberes que consegues sentir. Foi a análise que fiz quando fiquei esclarecido aqui há uns meses. E hoje sei que estou mais disponível para sentir. Tive essa experiência recentemente. Não foi profundo, mas foi intenso. E foi do melhor que me aconteceu de há muito tempo a esta parte.
A Viver em Segredo diz que no fundo sabes que não há nada a fazer...mas inconscientemente existe sempre uma esperança. É... é mesmo isso. E lidamos mal com a rejeição... e, às vezes, até podemos nem estar a ser. Mas como ter a certeza?!
Já a Caiê diz que quando deixares de gostar, cortas mesmo. Sim! É verdade... mais simples não podia ser.
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Todos os comentários têm sido importantes... e não só neste aspecto da minha vida. Noutras coisas que falo também por aqui. Destaquei estes... não podia destacar todos.
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Porque no fundo, como dizia a Meia Lua, só tu podes saber o que é melhor para ti.

segunda-feira, fevereiro 06, 2006

Nada a fazer...

Foi um domingo estranho...
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Acordei ressacado. Muito mais ressacado do que o habitual. Não percebi... tinha bebido menos do que o habitual.
Recordei a noite anterior. Ela continua cheia de amizade para cima de mim... mas não me ligou nenhuma na noite anterior. Deprimi!
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À medida que me fui arranjando, a dor de cabeça foi passando. Almocei com os meus pais, fui ver a minha avó e enfiei-me no carro para regressar a Lisboa.
No caminho fui tomando decisões... Tenho de me afastar dela.
Não posso continuar a perseguir quimeras... tenho de esquecer e partir para outra. E a única forma é afastando-me e dando espaço para me interessar por outra pessoa que apareça.
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Mas a decisão estava tomada! Não posso sair com ela.
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Uma hora depois de ter chegado a Lisboa o telemóvel apita com o som de mensagem. Queres ir ao cinema?
Lá fui eu com ela... sentindo-me encantado, a flutuar e com um sorriso estampado do rosto!

Quanto tempo?

Eu sei que já disse isto centenas de vezes... mas aqui vai mais uma. Deixei de fumar!

Cinco

Foi-me lançado um convite... aliás, foram dois convites para a mesma coisa. Um foi da Alyia o outro da Eva.
O convite consiste em enumerar os cinco hábitos mais estranhos que tenho. Não é que eu goste destas coisas... até não gosto mesmo nada destas coisas em cadeia. Mas enfim... como as pessoas que me lançaram o repto merecem a minha elevada consideração aqui vai (ou, pelo menos, vai a tentativa):
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1.º Seguir carros na auto-estrada.
2.º Em todos os serviços em que um funcionário tenho o seu nome numa placa, tratá-lo pelo nome.
3.º Quando mexo o café, bato 3 vezes no fundo da chávena e mais 3 na borda dela.
4.º Trato a minha mãe por Minha Mãe.
5.º Antes de sair de casa percorro o corpo/roupa com as mãos enquanto conto um, dois, três, quatro. Simplesmente para ver se tenho as chaves, carteira, telemóvel e tabaco. Às vezes vai só até três.
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Provavelmente não são estranhos... ou talvez sejam. Provavelmente tenho outros... ou talvez não. Estes foram aqueles que me consegui lembrar.
Não vou lançar este repto a mais ninguém... da forma como estas coisas correm, breve toda a gente já recebeu.

sexta-feira, fevereiro 03, 2006

Proxima Estación

Vive e deixa viver... é o que hoje em dia tomo como lema de vida.
Não julgues os outros... um corolário desse lema.
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É por esse motivo que a reinvidicação dos homossexuais em ver o direito ao casamento reconhecido pelo Estado não me preocupa nada. É-me completamente indiferente.
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Querem casar-se? Que se casem então. Quem sou eu ou o Estado para negar esse direito a quem quer que seja.
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Mas o que me preocupa profundamente na luta dos direitos dos homossexuais é que no dia em que obtiverem o direito ao casamento começará a luta pelo direito à adopção.
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Não se enganem... Proxima estación: la adopción!
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Chamem-me retrógrado... mas nesse ponto sou absolutamente contra!

quarta-feira, fevereiro 01, 2006

Conclusões

Há uns dias atrás coloquei um post com o título Engate. Esse post não era sobre esse tema. Aliás, é hábito dar títulos que pouco estão relacionados com o principal propósito do post.
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Mas, pelos comentários que tive é possível concluir algumas coisas:
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- As mulheres não são engatadas... no máximo deixam-se engatar;
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- A espontâneadade é o mais apreciado no primeiro contacto;
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- Provocar um sorriso é meio caminho andado;
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- Mas no fundo... se ela não gostar do teu olhar não há nada a fazer.
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Assim... se uma pessoa se interessar por uma mulher, deve-se olhar com sinceridade e provocação e dizer a primeira coisa com piada que vier à cabeça.
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Se essa mulher ficar interessada, então ela vai, com mestria e sem que a outra parte se aperceba, conduzir a situação para onde ela pretende que vá.
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E, mesmo assim, não há garantias...