sexta-feira, março 31, 2006

Nunca se sabe

Ela falava-lhe do possível interesse que alguém tinha por ela. Notava-se nas suas palavras que esse possível interesse não era fluxo de um só sentido. Ele percebeu que ela procurava uma palavra orientadora. Ele sabia que não a podia dar. Ela continuou com um estou numa de levar as coisas com calma e recordou que se tinha precipitado na última vez em que tinha havido um alguém. Ele, nesse instante, deixou as palavras escorrerem pelos seus dedos em simplicidade de pensamento e disse-lhe não te posso dizer para ires com calma ou com pressa... nunca se sabe qual o melhor passo, qual o melhor ritmo, qual o melhor caminho... os teus sentimentos falarão no momento certo... e recomendações?! não as ouças nem as peças...

Desconhecida disse...

Devemos deixar-nos ir pelo que sentimos...uma vez na vida que seja, mesmo que por um instante fugaz, mas que de certeza se tornará intemporal.

Caiê disse...

Quando se gosta mesmo de alguém, desaparecem as dúvidas todas!