Feliz Ano Novo

Pois é... o ano acaba amanhã.

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O Esplanar só voltará ao blog em 2006... provavelmente lá para o dia 3.

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Sei muito bem que o facto de mudar o ano no calendário nada significa... as mudanças que venham a ocorrer nas nossas vidas não serão provocadas pelo facto de agora estar um 6 em vez de um 5 depois do 200.

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Pensei em como vos havia de desejar bom ano... todas as palavras me pareciam fracas e vazias... clichés habituais.

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Porque vocês que me lêem e comentam são especiais para mim... porque todas as vossas palavras me ajudam a passar cada dia... e porque quem comenta aqui são pessoas pertencentes ao fascinante universo feminino... então... então o meu desejo para vocês é:

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Que se possam sentir assim durante todo o ano de 2006... e os seguintes também!

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Megas & Gigas

O Esplanar mudou de email...
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Agora é maildoesplanar@gmail.com
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A diferença é simples... o Hotmail tem capacidade para 2 megas.
O Gmail tem capacidade para 2679 megas.

Activo

Há dois dias fui jantar a um restaurante vegetariano com uma boa amiga.

Ontem passei a noite em alegre conversa com uma pessoa interessante.

Hoje vou jantar com colegas para comemorar um ano bom de trabalho.

Amanhã vou ao teatro com um grupo de amigos.

Depois é passagem de ano.

No domingo descanso.

Na segunda tenho um dia de férias e à noite tenho um jantar.

Na terça recomeço a trabalhar.

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Até parece que tenho uma vida muito activa!!!

Ano Novo

É costume, para a grande maioria das pessoas, nesta altura de fim de ano fazer um balanço de como foi o ano que passou.

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No meu caso deixei de o fazer... as minhas noções de Contabilidade são demasiado fracas. Tinha sempre que martelar o Balanço porque entre Activos e Passivos teria sempre que aldrabar a Situação Líquida.

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Passei então a tomar as habituais decisões de Ano Novo. Mas, como também é habitual, acabo sempre por falhar em todas essas decisões.

Por isso, este ano, e sabendo que é costume falhar nas decisões de Ano Novo as minhas decisões são as seguintes:

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- Vou continuar a fumar;

- Vou aproveitar para ficar em casa todas as noites;

- Não vou ao cinema;

- Não vou ao teatro;

- Não vou conhecer gente nova;

- Não me vou inscrever num ginásio;

- Não vou apaixonar-me;

- Não vou encontrar a mulher da minha vida;

- Vou falar menos com as pessoas;

- Não vou de férias;

- Não vou remodelar a cozinha;

- Não vou tratar dos cortinados para a sala;

- Vou beber mais;

- Não vou convidar ninguém para jantar lá em casa;

- Não vou perder barriga;

- Enfim... não vou fazer toda uma série de coisas que me poderão dar prazer.

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Pode ser que falhe nestas todas também!

A razão

O Natal é aquela época da união familiar.

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Grande verdade...

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A razão chegou ontem ao final do dia em forma de telefonema. Já tinha chegado a casa. O telemóvel estava pousado em cima da mesa quando começa a tocar e a vibrar. Eu gosto quando ele toca... é sempre uma forma de confirmar que ainda funciona. Por vezes interrogo-me se os telemóveis que tive não teriam defeitos. Aparentemente só recebiam chamadas de Papá e Minha Mãe. Ainda hoje é assim.

Lá estava ele a tocar. Olho para o visor e vejo Papá. Atendo e digo Então Papá... tudo bem?! Do outro lado da linha (será que hoje em dia se pode dizer linha?) o meu pai responde Tudo!... Olha... está tudo bem contigo? Desconfiado com o tom da pergunta respondo Sim!... Tudo bem por aqui... A voz do outro lado voltou a insistir Então e não te sentiste mal ontem ou hoje? Sorri e respondi Não me digas que vocês também!? Nós e toda a família, respondeu o meu pai.

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É verdade... pelos vistos eu não estou velho. Não é PDI. Não foram exageros. Foi alguma coisa estragada que afectou toda a família. Os efeitos manifestaram-se em toda a gente. Tios e tias... primos e primas.

Quando recebi a noticia foi estranho ficar satisfeito por saber que toda a gente estava assim... no fundo ficamos sempre menos mal quando sabemos que não somos os únicos a sofrer. E era a confirmação que afinal... afinal velhos são os caminhos!

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Foi bom saber que o Natal deste ano foi uma época de fraternidade, de alegria, de partilha, de amizade, de unidade familiar nestas coisas todas e também na dor de barriga!

Todos os dias

O Natal é todos os dias...

Para mim é verdade... ainda não acabou. Sinto-o no meu estômago.

Não exagerei muito com os comes&bebes mas o que é certo é que ontem estava com uma sensação de fastio que não podia... hoje ainda estou!

Dizia-me uma amiga esta manhã... "Enfim...é a PDIA!!!" É bem capaz de ser... embora não concorde com o A!

Cházinhos e torradas foi o que consegui ontem... hoje lá almocei. Estou melhor, mas sinto-me zonzo!

Passou

E lá passou o Natal... nem foi tão mau como se estava à espera.

Venha daí a passagem de ano para só voltar a pensar em festas lá para o Carnaval.

O meu voto

Hábitos

Tenho um hábito engraçado!

Há pouco tempo comentei esse hábito numa mesa de café e descobri que não sou o único... muita gente o faz pelos vistos.

Suponho que seja praticado mais pelas pessoas que viajam sozinhas em auto-estrada.

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Ontem fui à santa terrinha... no regresso, esperava-me uma hora de viagem monótona de auto-estrada sem trânsito.

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O que fiz? Fiz o que faço muitas vezes... escolhi um carro que parecesse ir a uma velocidade boa e que parecesse um condutor responsável. Normalmente a velocidade óptima para isto é os 140 km/h. Encontrei um 2 ou 3 quilometros depois de ter entrado na A1. E segui-o!

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É uma forma de fazermos a viagem acompanhados. Limito-me a seguir esse carro e a atenção necessária não é tão grande.

Mantenho-me a uma distância razoável... para dar a clara percepção que não estou a pressionar.

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Ontem fiz a viagem toda assim... até às portagens. Aí... percebi que a minha companhia não tinha via verde. Acelerei e ao passar por eles disse adeus... como quem agradece a companhia feita durante a viagem.

Feitios

A pouco e pouco o estado de alma vai melhorando... como se de uma tendência se tratasse.

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Atingiu um ponto mínimo no dia 19... agora, lentamente, passo a passo o feitio vai melhorando. Ainda não estou na melhor das minhas disposições, mas sinto claramente que é uma questão de uns dias. O desanuviamento já começou e nem o Natal me parece uma ameaça franca a essa tendência.

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Sei agora... sinto agora que o Natal nada tem a ver com isto... nada teve a ver com isto. O Natal simplesmente é nesta altura.

Ben

Hoje estou melhor...

Não é um bom remédio... não se pode utilizar sempre, mas uma boa embriaguês é óptima para a neura.

Deitei-me aviado!... Dormi como uma pedra! Levantei-me às 8:15h quando o habitual é às 6:30h. Cheguei ao trabalho e não houve problema... nunca há!

Antes passei pela farmácia e comprei uma caixa de ben-u-ron, tomei um... estou bem agora!... Ou melhor... menos mal!

Cardhu

Sim... precisei de estimulantes! Não!!! Não desses!!!!

Não era para jantar mas lá acabei por decidir-me a fazer qualquer coisa. Como não tinha descongelado nada fiz umas salsichas com massa. Sim!!! Com massa... não era esparguete!

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Depois... bem... depois decidi abrir uma garrafa! Não queria abrir uma das boas só para mim... mas encontrei uma pequena. Nem sei como foi cá parar mas sei onde já está! Vazia no lixo!

Depois... depois fui buscar outro copo... meti-lhe gelo e fui buscar a garrafa de Cardhu.

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Está-me a saber bem!

Copo de whiskey ao lado... cigarros uns atrás dos outros e incenso a queimar para disfarçar o cheiro e dar uma de zen!

Repeat

Sim... estou a ouvir esta música em repeat. Preciso!

Hoje...

Hoje não estou bem... bateu-me tudo esta noite.

Não pensei que batesse... não ligo a datas... mas bateu!

Faz hoje um ano!

Prendas

Este ano excedi-me... as prendas já estão todas compradas.

Dois dias bastaram... o 8 de Dezembro e ontem.

Frases soltas #02

"Serás então tu a gemer, acobardado diante da tua própria excitação, mas não te preocupes, lembra-te que nada é obsceno se provém do desejo."
in, Encontro de amor num país em guerra, Conto: Quando não tiveres um sítio para chorar, Luis Sepúlveda

Profano

Não é novidade para ninguém que as datas das principais festas religiosas foram escolhidas pela igreja com um propósito.

O propósito de as populações recém evangelizadas melhor assimilarem os ritos religiosos.

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Não é por acaso que para os cristãos as festas mais populares sejam os Santos em Junho e o Natal em Dezembro.

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A igreja, numa tentativa de melhor se impôr, fez associar os Santos às festas pagãs de Solstício de Verão e o Natal aos ritos paganistas do Equinócio de Inverno.

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A igreja fez isso... e fez muito bem na minha opinião.

Mas o feitiço virou-se contra o feiticeiro...

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Foram precisos vinte séculos mas, a Sociedade de Consumo conseguiu dar a volta ao texto. Pegou numa festa religiosa como é o Natal e trasformou-a numa festa pagã!

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No meu tempo, e não foi há muito, quando se chegava ao Natal lembro-me bem de ouvir dizer que quem trazia as prendas era o Menino Jesus...

Hoje em dia... perguntem lá a qualquer criança quem traz as prendas?

Um ano

Faz amanhã um ano a última vez que falei contigo.

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Era uma sexta e, como habitual nessa semana, fui ter contigo por volta das 16:30h.

Fiquei lá até às 19h... hora a que acabava a visita. Ao despedir-me disse Volto na segunda... durante o fim-de-semana vem muita gente. Partiste no domingo sem ter oportunidade de voltar a falar contigo.

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Amanhã há uma missa por ti cá em Lisboa... dois dias antes de fazer um ano, mas precisamente no dia em que faz um ano que te vi a última vez.

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Fazes-me falta...

Fato

Esta manhã vesti um fato que não usava há dois meses...

Detesto quando isto acontece... encolheu!!!

Verdade #01

Quem anda de cabeça levantada não acha dinheiro no chão.

À Mesa

Ouvido de passagem à mesa do restaurante:

Comes o meu grelo mas não queres o meu fígado.

Coisas difíceis

Esta é uma semana difícil...
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Tenho de trabalhar os cinco dias!

A árvore de natal

O ano passado fiz a árvore de natal. Ajudou-me naquele dia montar aquilo tudo.

Tinha tudo encaixotado... árvore, enfeites, luzes. O presépio não... está sempre em exposição nesta casa.
Só tinha saido da caixa uma vez. Foi quando foi comprado. Três anos antes. Três meses depois de ser comprado... o projecto de família que aquela árvore iria acompanhar desfez-se.

Ficou encaixotado muito tempo... até um dia. Um dia calmo e bem passado com a minha mãe aqui em repouso. Ordens!!! O médico diz que não deve sair. O coração está fraco. O desgaste tem sido grande. Sim! Ficas em casa. Eu fico contigo.
Não havia nenhum problema... vinha muita gente durante o fim-de-semana. Voltaria lá na segunda.

Esse sábado foi passado a arranjar essas coisas. A fazer embrulhos. A tentar encontrar uma normalidade.
Os embrulhos ficaram bonitos. A árvore também.
Ficou bonito! disse eu. Sim... vai gostar de ver disse a minha mãe. Achas mesmo que o deixam passar a noite de natal connosco? pergunto É possível que sim responde-me.

Partiu na manhã seguinte... um domingo frio e algo nublado.

Este ano... este ano não faço a árvore!

Ancoras

Tarde de sábado... bonita, fria.

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O sol já se põe. Está a ficar mais fraco.

O meu pai vira-se para mim e diz-me Vamos lá? respondo afirmativamente.

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Lá fomos... Vamos no meu digo eu. Lá seguimos. A viagem é curta. Talvez uns dois ou três quilómetros desde casa até lá.

Durante o percurso o silêncio. Ao fundo... muito ao fundo da minha mente ouço um estranho debitar de música. A rádio toca mas não a ouço.

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Chegámos. Entrámos. Olá Mãe! Está boa? diz o meu pai. Eu hesito... não digo nada por enquanto. Espero... espero uma resposta. Um sinal. Não há! Fico em silêncio mais um bocado. Depois de mais algumas insistências decido-me a avançar. Um avanço fraco. Um avanço de quem sabe bem que não vai ter sucesso na tentativa. Então Vó! Conhece-me? nada... nem a cabeça levanta. Não abre os olhos. Abre só quando lhe apetece... de vez em quando responde. Responde talvez quando se dá algum movimento naquele cérebro... um cérebro preso. Um corpo preso. É vida isto? penso.

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O meu pai emociona-se. Chora. Tem sido demais para ele estes anos. Toda esta merda que nos atinge que nem raios saidos do inferno. Uma atrás da outra. Sem perdão. Sem pausa. Aquele coração não aguenta muito. Será que um dia esta família entra numa normalidade. Na suavidade. Na calmaria. Como o rio que nasce na montanha... vem em torrente, turbilhão, força, pancada... não há forma deste rio entrar em vales planos e verdejantes onde possa simplesmente correr... suave... calmo.

Eu deixo-me ficar... fico em silêncio. Limito-me a esperar que finalmente ouça Bom. Vamos embora? Vamos direi eu. Uso as minhas capacidades de insensibilidade para escapar a tudo isto. Protejo-me. Não quero saber.

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Venho cá para fora... O meu pai fica a falar com uma senhora do lar. Dou uns passos. As traseiras daquela casa dão para um pequeno bosque do lado esquerdo. Ao meio, um terreno arado. Atrás desse terreno um pinhal que se prolonga para a direita. O sol continua baixo. Já está por trás dos pinheiros.

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Fico ali a pensar... quem irá me ver quando estiver assim? Quem vai chorar?

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Olho para o céu... aquele azul mais escuro vai descendo. Aquele azul que anuncia uma noite muito fria. Esse ar frio já me bate na cara... lembro-me de três pessoas a quem não tenho dado a atenção devida.

A Zeni... deve andar mais acompanhada. Deve estar bem.

A CLQ... tem andado entretida com os ultimos arranjos. Desconfio que nem sabe para onde se virar.

A Redcat... como estás? Estás bem? Desculpa... sou um péssimo amigo. De vez em quando embrenho-me nas minhas próprias fugas e esqueço tudo.

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Foi nas duas últimas que me apoiei mais naqueles ultimos meses... há um ano atrás. O fim estava perto e sabia-o. Elas... sem o saberem bem, foram as minhas ancoras em Lisboa.

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Já não vos vejo há muito tempo...

A Ponte

Na arte da guerra só há uma forma eficaz de conquistar uma ponte... é pelos dois lados ao mesmo tempo.

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Há coisas estranhas na vida...

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Uma amiga de longa data interessou-se por mim. Estranho? Talvez... Não sei... O que é certo é que não estou habituado. Passou muito tempo desde a última vez que senti que alguém gostava de mim.

Eu deveria estar feliz... ela é nada mais nada menos do que a mulher com melhor físico que eu conheço pessoalmente. E é uma das mais bonitas também. É aquilo que os gajos costumam chamar de Boa comó milho! apesar de eu até nem gostar de milho...

Ainda por cima ela vem acompanhada de um conjunto de qualidades que eu valorizo bastante... é honesta, trabalhadora, sincera, simpática, confiável e bom coração.

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Infelizmente... ela também é a moça mais chata e com a conversa mais desinteressante que eu conheço. É inacreditável! Simplesmente ao fim de 5 ou 10 minutos eu estou completamente desesperado.

Confesso que já tentei... tentei ver se não seria exagero da minha parte. Se não seria má vontade. Já saí várias vezes com ela... mas sempre me senti assim.

Futilidades! Tricas do emprego! É do que ela sabe falar... mas se ao menos se calasse de vez em quando... mas não! Passa horas a falar! E quando eu digo alguma coisa noto bem no olhar dela que não sabe do que estou a falar e não acha interessante... Típico de quem não tinha cabeça para estudar. Não lê nem jornais nem livros e simplesmente nem pensa em vir a ler. E os filmes que acha piada são os de acção! Realmente... os interesses dela nada têm a haver comigo.

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Mas como lhe dizer que ela é uma menina cheia de qualidades mas que eu não suporto passar 5 minutos ao lado dela... quanto mais uma vida?

Não gosto de ferir sentimentos... e trata-se de uma pessoa que conheço vai para muitos anos.

Isto está difícil...

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Temos comunicado por sms... ontem acabei por lhe dizer que não! Que não estava interessado nela. Dei a desculpa do click... que não tinha havido! Não lhe queria dizer És a coisinha mais desinteressante e chata que conheço! Não o posso fazer... simpatizo com ela!

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Na mente simples dela deve ir uma grande baralhação... Mas como? Não pode ser? Eu é que digo NÃO aos gajos! Não é o contrário... muito menos um tipo do mais normal que existe que teve a honra de ser o meu escolhido! Sim! Eu, a gaja boa, decidi premiar um gajo sem jeito nenhum e ele diz não!?

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É difícil de entender... e torna-se para mim ainda mais dificil quando tenho estado há muito tempo à espera que simplesmente alguém se interesse. Aparece uma... ainda por cima das mais belas que conheço... e eu? Eu não estou interessado!

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Será difícil para ela entender isto... é claro que não sou indiferente a um bom corpo. Mas um bom corpo não me estimula mais do que uma boa conversa. Uma conversa interessante. As palavras tem mais efeito físico em mim do que a visão de uma bela mulher. Mas uma bela mulher também tem o seu efeito.

Mas as palavras... as palavras é que me despertam... me acendem!

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Hoje ela voltou a insistir... se continua ainda lhe salto para cima e depois mando-a à merda!... Enfim... tretas... sei bem que não seria capaz de o fazer!

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No fundo... eu sou uma ponte... numa das margens estão os meus olhos, na outra a minha mente!

Playmobil

Quando era pequeno havia uns brinquedos que gostava muito. Eram da Playmobil. Eu tinha uma verdadeira paixão por eles.

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Infelizmente não tinha nenhuns... um amigo meu tinha bastantes e eu adorava ir para casa dele brincar. O nome desses bonecos eram os Clicks. Os Clicks da Playmobil.

Eu tinha muita pena de não ter nenhuns...

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Hoje em dia continuo a não ter clicks...

Momentos

Há momentos em que é difícil não pensar... Estarei eu à beira de um mundo novo?

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Nesses momentos o melhor é mesmo inspirar fundo... dizer para mim mesmo Claro que não!...

Se permanecer tudo imutável podemos dizer Já estava à espera! mas se realmente se abrir um mundo novo... então... então podemos ficar felizes por isso... bem mais felizes!

Frio

O fim-de-semana terminou... já estou em casa.

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Cheguei cedo hoje... mas a vontade de sair, a vontade de enfrentar o frio é nula.

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Não gosto desta altura do ano. Parece que toda a gente anda com estrelinhas nos olhos e guizinhos nas orelhas. Não é fácil explicar porque não gosto do Natal... talvez porque não há grandes motivos de alegrias e a própria época aviva ainda mais as recordações. Está quase a fazer um ano. O tempo voa!

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Ao longo dos últimos dois dias, portanto durante o fim-de-semana, tive mais um daqueles momentos de realidade. Realidade nua e crua que desponta nos nossos pensamentos.

Passei a sexta à noite no sítio do costume. Vi a bola. Comentei e falei com aqueles que estavam por lá. Alguns conhece-os vai para muitos anos... décadas até!

Mas quando dei por mim... apercebi-me. Ali não estava nenhum dos Amigos. Estavam simples amigos... mais próximos dos conhecidos.

É significativo que o melhor momento da noite tenha sido quando apanhei o computador livre e consegui ir ver o email... O melhor momento da noite foi um momento de solidão... um momento de solidão em que não me senti tão sozinho.

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Na noite de sábado fiz a mesma coisa... fui para o mesmo sítio. Muita gente. Muitas caras conhecidas... o mesmo sentimento. As sensações vão sendo ludibriadas com as cervejas que vou pedindo. Conversa aqui. Conversa ali. De repente percebo... não estava em nenhuma mesa! Eu não era de nenhuma mesa. Não pertencia a ninguém dali.

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Aquelas pessoas que eu conheço mais ou menos sairam para outro bar. Um bar onde estava a tocar um grupo que conheço os elementos. Lá fui.

Lá encontrei finalmente uma companhia. Uma jovem que, pelos vistos, gosta muito de conversar comigo... e eu com ela! Sim! Não! Não é nada disso que estão a pensar... É verdade que ela encanta-me e que gosto dela mas não está interessada em mim. Cheguei a pensar que sim... tive essa dúvida realmente, mas já está esclarecida!

Passei um bom bocado com ela... a dada altura da noite ela pergunta-me: Olha! Onde é que estão os que vieram contigo? Sorri e respondi Vim sozinho.

Estas palavras bateram-me... em menos de cinco minutos estava a sair porta fora em direcção a casa... tal e qual como tinha entrado... sozinho!

Bronze

Hoje é que me apercebi...

Estou com uma côr fantástica!

Choque

Finalmente cheguei!

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O choque foi grande... de intensidade 20. Vinte graus separam o paraíso onde estive da Lisboa que amo.

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A chegada estava prevista para as 6:50h. Lisboa esparava-me sob um manto de denso nevoeiro. Por tal facto ainda visitei o Algarve nesta férias. Paragem forçada em Faro para que Lisboa se descobrisse. Para que Lisboa, qual menina envergonhada, se despisse desse manto que encobria os mais belos pontos do seu corpo fascinante.

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O cansaço era muito. O aborrecimento pela situação era maior ainda. Mas quando fui premiado pela visão de Lisboa nua, cheia de luz e de cor... ai... há momentos que valem a pena. Momentos que valem bem horas e horas de cansaço.

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Gosto de ti cidade luz! Gosto de regressar aos teus braços. És a minha casa... espero que um dia sejas o meu lar!

Azul

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Baía de Tunes... dois barcos... cinco pescadores num imenso azul.

Fiquei feliz quando vi o que fiz.

Dedicado a quem dorme sob um imenso azul.

Queria...

Queria escrever... mas não me ocorre nada.

O silêncio invadiu a minha mente.

Desenvolvimentos

Novos desenvolvimentos...

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Afinal arranco já na segunda! Encontrou-se um pacote de férias por metade do preço para o mesmo sítio, com tudo incluído, mas para um hotel diferente (mas com as mesmas estrelas).

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O receio é o tempo... mas parece que apesar de dar chuva para lá o clima é mesmo tropical. Calor e... ora faz sol ora faz chuva!

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E lá vou eu!

Lógica #02

E quando me perguntaram se eu ia para cima este fim-de-semana eu respondi:
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Para cima de quem?

Lógica #01

E quando me perguntaram porque é que tinha comprado acções de uma empresa espanhola de lingerie eu respondi:

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Nunca vi uma espanhola sem lingerie.

Atribulações de um H.S.

Ao final da tarde lá fui...

Sabia bem que não podia adiar mais. Nas últimas semanas, todas as vezes que lá fui, passei por aquele corredor. Mas nada... nunca encontrei o que procurava. Estaria esgotado!? Estariam à espera de mais?! Será que vão voltar a ter?! Mudou de nome?!

As dúvidas assaltavam-me. Mas a urgência ainda não era muita. Ainda tinha do outro. E esperei...

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Mas ontem... ontem chegou o momento que eu mais temia. O momento em que não dava para adiar mais. Tinha mesmo de ser! Se não encontrasse daquele teria de levar outro.

Ali estava eu... no corredor dos detergentes para máquina de lavar do Carrefour!

Olhei angustiado... percorri todo o corredor. E nada! A marca Bold tinha desaparecido. Tinha mesmo de escolher outra. Lembrei-me da recomendação que me tinham dado há uns anos. O Bold é bom. Já vem com amaciador. Desde então só comprei desse.

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Mas ontem... ontem chegou o momento que eu mais temia. Comecei a ver as marcas existentes. Com alguma ansiedade procurei uma caixa que dissesse com amaciador incluído. Mas nada!

Tentei então lembrar-me das publicidades... mas era inútil! Faço zapping.

Instintivamente peguei no telemóvel. Corri a lista até encontrar o nome... Minha Mãe. Liguei... ela não atendeu.

Tragédia! Tinha mesmo de decidir!

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Ali estava eu... todos os dias tomo decisões. Decisões cujo resultado é sempre incerto. Mas tomo-as! É o meu trabalho.

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Mas ontem... ontem chegou o momento que eu mais temia. Ali estava eu... de olhar perdido para as prateleiras dos detergentes para máquina de lavar do Carrefour. De olhar perdido. Triste figura. De fato e gravata a olhar para uma prateleira. Um incapaz!

Comecei a comparar preços. Dez euros e tal... 80 doses. Oito euros e qualquer coisa... 65 doses. Tide, Skip, Ariel, Xau, Persil, etc. Todas elas diziam que era o que lavava mais branco. Todas elas diziam que eram o que cuidavam melhor a roupa.

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Ali estava eu... a olhar para marcas de detergente para máquina de lavar no Carrefour. Atado, incapaz, infeliz. Credo!! Até nestas coisas vejo a falta que me faz!

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Acabei por escolher Persil. Ainda inseguro pego na caixa e vou pagar.

Vou para casa. Entro. E dou de caras com a minha mãe. Tinha me esquecido que ela vinha a Lisboa ontem.

O detergente acabou e não havia Bold. Comprei Persil. E com um sorriso responde-me Persil é bom, meu filho.

Descansei.

Telefonema #02

- Então!? Tás bom!?
- Tou, pá!
- Pensaste?
- Pensei!
- E...?
- OK! Conta comigo!
- Tá! Vou marcar amanhã.
- OK! Depois diz-me!
- Vá! Tchau.
- Tchau!

Experiência

Vamos ver...


OK!... Esta mensagem era para apagar, mas como já tem dois comentários vou deixar ficar.

A verdade é que fiz m****! Eu não consigo colocar comentários... mas pelo menos vocês conseguem.
Não sei que mistério é este... mas em casa lá tentarei dar a volta à coisa!

Se não conseguir... pelo menos tenho os vossos comentários que é o mais importante para mim!

Mensagens

Este sistema das mensagens que escolhi para o blog é uma tanga.
Pareceu-me bonito e tal mas, é uma verdadeira tanga!!!
Não avisa por mail de novas mensagens. E acabei de descobrir uma que nunca tinha lido.

O problema é conseguir pôr o sistema antigo. Mas se for possível eu consigo!
Já o tentei e não consegui! Hoje vou tentar outra vez!
Mas já sei que se perde as mensagens que estão colocadas neste sistema. Já fiz um backup e depois coloco-as uma a uma!

Bom... vamos lá tentar!

Telefonema #01

- Tou!
- Então!? Estás bom, pá!
- Eu tou! Tá tudo bem.
- E essas férias?
- Boas! Valeu a pena.
- Olha! Tou a telefonar para te propôr uma coisa.
- Então... diz lá!
- Preciso ir de férias!
- E...?
- Estive a pensar quais as pessoas que conheço que nunca têm companhia.
- E eu sou um deles, né!
- Pois! Queres ir de férias comigo?
- Eu?!?!? Então mas eu regressei a semana passada de férias!!
- E...?
- E... e... e... e regressei a semana passada de férias!!!
- Então vais outra vez!!
- E porque é que não vais com a tua namorada?
- Pois!!! É um dos motivos porque preciso de férias.
- Então!? Anda a correr mal?
- Não é bem isso! Ela anda stressada... eu ando stressado.
- Humm... tou a ver...
- E se isto continua assim ainda nos passamos um com o outro.
- E então precisas de te afastar para descontrair...
- Pois!
- E queres ir para onde?
- Para onde tu quiseres!
- Dass... só me entalas!!! Acabei de regressar!!!
- Mas quantos dias tens ainda!?
- 13 dias úteis!
- Então tens de os tirar!
- Pois tenho...
- Então?!...
- Eh pá!!! Mas já gastei muito em férias este ano!!
- Bom... se não tens dinheiro...
- Ter até tenho.
- Ah! Estás a guardá-lo para comprar prendas para a mulher e para os filhos?!
- Vai-te f%&$#, c&%$%$&!
- Não tens mulher nem filhos, não tens namorada. O que é que esperas?
- Nisso tens razão...
- Vá! Pensa no assunto e diz-me qualquer coisa.
- Então mas isso é para quando?
- Para quando quiseres, mas tem de ser rápido.
- Mas já pensaste nalguma coisa?
- Encontrei uma coisa boa e relativamente barata.
- O quê?
- Oh pá! Não é daquelas coisas que nós dois gostamos.
- Humm... o que é que vém para aí!?
- Um daqueles resorts com tudo incluído!
- As gajas também?
- Olha! Agora vai tu te f&%$#!
- Tou a gozar, pá! Sabes bem que eu sou um atado!!!! Mas diz lá...
- Tem tudo incluído, por isso o custo é mesmo o preço que se paga à partida.
- Humm...
- Já te está a agradar!?
- Humm...
- Pois! E é mesmo uma semana de papo para o ar! Sol e praia!
- Humm... só me f&%#$!!!
- E então!? Que dizes!?
- Olha! Deixa-me pensar um bocado e fazer contas!
- Faz as contas que quiseres!
- Daqui a uns dias digo-te qualquer coisa!
- Não demores a pensar! Este pacote tem partida no dia 28.
- Já!!!!
- Pois!
- Pronto... tá bem! Vou pensar e digo-te na segunda ou na terça!
- OK! Pensa lá!
- Vá... tchau!
- Tchau!

Fé

Estou triste... não sei explicar porquê mas sei que estou.

Há dias de esperança e há dias em que a fé nos abandona...

Mas quem é que a fé pensa que é para nos abandonar assim?

Estou cansado... o dia de hoje igual ao de ontem e igual ao de amanhã.

Olha que nem tenho vontade de ir beber copos para desanuviar.

Quero deitar-me e dormir. Chamem-me quando a fé voltar.

Voltei

Voltei!... Mas acho que a inspiração ainda está de férias.

Seja como fôr as centenas de milhar de pessoas que me lêem podem descansar porque eu estou de volta!

Pensamento #01

Gosto quando uma mulher desarma o meu feitio difícil com um sorriso.

Frases soltas #01

"- Não viveis feliz nesta casa cheia de risos. Na minha casa reina um grande silêncio. Vinde.
Ela aceitou."
in A Obra ao Negro, Marguerite Yourcenar


"Não preciso de silêncio. Já não tenho em quem pensar."
Atahualpa Yupanqui


"- Já bebeste o suficiente!
- Nunca beberei o suficiente. Talvez demais, mas nunca o suficiente."
in, Encontro de amor num país em guerra, Conto: Formas de ver o mar, Luis Sepúlveda


"Vem de ré que eu vou sem dó!"
Autor desconhecido... pelo menos desconhecido para mim.


"You brought two too many."
in, Once upon a time in the west, Harmonica


"...e não sabendo que era impossível, ele foi lá e fez."
Jean Cocteau

A espera

A espera... é o que faço agora!
Faltam algumas horas para voar... não é no meu sonho, porque o meu sonho de voar (falando mesmo em termos de máquinas) é este que está aqui em baixo.

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Odeio as máquinas de fazer a guerra... mas algo no Spitfire que me atrai. Sir Wiston Churchill, referindo-se aos bravos que pilotavam estas máquinas em 1941 na Battle of Britain declarou o seguinte: "Never in the field of human conflict was so much owed by so many to so few". Para os pobres de espírito que não sabem línguas eu traduzo... traduzo porque também fica brilhante em português: No campo dos conflitos humanos, nunca tantos deveram tanto a tão poucos. Esse estadista tinha uns discursos fantásticos. Um deles, famoso por sinal, terminava desta forma We shall never surrender!

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É esta a atitude! Muitas vezes me lembro desta frase. Gostava de ter essa determinação... mas muitas vezes me falha.

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Mas isto porque vou voar amanhã... não, não é para Inglaterra!...

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Não tenho medo de voar... digamos que tenho respeito!

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(...)

(desculpem lá a interrupção... fui buscar uma cerveja)

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Sim! Não é medo... é respeito! Pronto... tá bem! É um eufemismo também!
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Credo! Será que umas cervejinhas me afectam assim tanto!? Já mandei o rato ao chão enquanto cruzava a perna. Agora... enquanto agarrava o rato e a pensar agora não me lixo foi a #$%& da webcam.

Land Ho!

He said: "Son, I'm going crazy from livin' on the land

Got to find my shipmates and walk on foreign sands"

Sublime

Um dia... uma mulher que quase se tornou minha disse-me que a relação ideal para ela teria de ser sublime em jacto contínuo.

Nunca mais esqueci!... acho que ela era um bocadinho exigente, mas só um bocadinho!

Por outro lado... e invocando um slogan famoso de outros tempos: "Sejamos razoáveis. Exijamos o impossível".

E mais...

Olha... troquei de música! É caso para dizer... Hei Stan! Getz out of here!

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Meti uma portuguesa a cantar... mas canta em inglês! Uma tal de Maria Viana que canta Jazz!

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Numa daquelas tais tardes na fnac (é preciso estar a dizer que tipo de tardes??? Se é, faz favor de ler o post anterior!) fiz aquilo que muitos deviamos fazer. Dirigi-me a um funcionário da fnac. Daqueles que pululam na zona dos cd's. Esses miúdos entendem do assunto e conhecem muita coisa. Disse-lhe por alto um género que andava à procura, virei-me para o miúdo e declarei "O que é que me recomenda?" Bem!!! O que eu fui dizer!! Debitou ali uns 5 ou 6 títulos. A escolha acabou por cair nesta Maria Viana por ser portuguesa. É bom... e deprimente quanto baste também!!! Óh Maria! Acho que chegou a hora de te deitares... Não me leves a mal... és excelente mas não tou com o espírito! Hehehe... vocês não perceberam! É que o album chama-se Espírito do Tempo!

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Vamos lá à procura de uma coisa mais animada... humm... deixa cá ver...

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Ah!!!! Uma BSO é sempre uma BSO... e se o filme foi um dos mais belos que viste então não há palavras. A Vida É Um Milagre do Kusturica.

O filme é belo e é daqueles que nos enche o coração.

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Querem saber outra coisa que gosto!? Água Castello Limão Verde. E não é que só encontro o raio da água em supermercados. Em cafés nunca vejo! Pior!!!... Nem em esplanadas!!!!! Isto só à cabeçada! O quê?! Não sabem do que estou a falar? Então procurem o post Proposta lá mais para baixo!

Preciso de escrever

Preciso de escrever... preciso ocupar a mente...

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Estou no quarto! É a pressão do quarto que me faz sentir assim! Esta ânsia está a sufocar-me. Mas tenho de ser forte. Tenho de passar o quarto. Vencer o quarto! Mas eu sei que sou fraco... fracassei sempre! Muitas vezes fracassei mesmo antes de chegar ao quarto. Poucas vezes passei para além do quarto. Mas hoje... hoje irei conseguir passar o quarto... e chegar ao quinto! Ao quinto dia sem fumar! (não!!! não me venham com as palavras de incentivo!)

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O computador vai ajudando a ocupar a mente... vai também debitando música. Não! Não é ele que me vai dando... pois ainda não tem vontade própria. Escolhi algo que tenho por aqui e que poucas vezes lhe dou hipótese. É calmo o suficiente e lindo quanto baste. Stan Getz... nem sei bem de onde apareceu este cd, mas já o tenho há algum tempo. Provavelmente é o resultado de uma tarde de neura em que me enfiei na fnac e lá destruí algum dinheiro em livros e cd's.

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É assim... as gajas quando estão de neura vão às compras de roupa ou divertem-se a redecorar a casa. O Esplanar, quando não lhe dá para esplanar e está de neura, vai comprar música (o que fazer agora que tenho o eMule?!?).

Por falar em neura... não me dá muitas vezes mas os intervalos tem sido cada vez mais curtos. Preocupante!!!

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A mala olha para mim... eih!!! Não olha nada!!! Para que é que estou com tretas de poeta! Não o sou... nunca o fui. Claro que ás vezes me dá para isso. Mas... nunca nada me sai bem! Deixemos-nos de coisas... A mala está ali. Já olhei para ela várias vezes. Tenho de a fazer... devia ser hoje. Para poder ter tempo de comprar amanhã aquilo que reparar que falta hoje... mas não! Não apetece!

Sim! Vou esplanar para outras paragens... vou de férias! A segunda semana que vou tirar este ano. Sim... estou de rastos e a precisar. Mas quem não tem companhia para férias e não gosta de ir sozinho acaba por acumular dias e vai encurralando-os para o final do ano, às vezes de tal forma que passam a barreira para o outro ano.

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Depois de insistirem comigo e de eu responder que não, que não conheço lá ninguém, que não tem jeito nenhum eu ir lá acabei por telefonar... "Ainda dá?" , "OK! Tá bem... contem comigo", "Não quero saber de nada. Digam-me só quais são os dias, quanto é e onde tenho de estar no dia da partida." É no sábado... e hoje devia fazer a mala!

Gripe das aves

Não estou preocupado... parece que não dá em aves raras.

Montreux

Eis uma canção de Milton do Nascimento que, cantada pela Elis Regina em Montreux, é para mim uma fonte inspiração. Um elevador dos meus humores.

Na rádio que costumo ouvir sempre, a RADAR, há uma rúbrica chamada O que ouves em repeat. Não é em repeat, mas de tempos a tempos tenho necessidade de a ouvir. E quando a ouço, acabo por a ouvir umas três ou quatro vezes consecutivas.

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Maria, Maria é um dom, uma certa magia

Uma força que nos alerta

Uma mulher que merece viver e amar

Como outra qualquer do planeta

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Maria, Maria é o som, é a cor, é o suor

É a dose mais forte e lenta

De uma gente que ri quando deve chorar

E não vive apenas aguenta

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Mas é preciso ter força, é preciso ter raça

É preciso ter gana sempre

Quem traz no corpo essa marca

Maria, Maria mistura a dor e a alegria

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Mas é preciso ter manha, é preciso ter graça

É preciso ter sonho sempre

Quem traz na pele essa marca

Possui a estranha mania de ter fé na vida

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Estão a ver... não é só de mamas e mini-saias que eu gosto... Também gosto de música!

Surpresa

Esta noite tive uma surpresa... foi agradável a surpresa!

Amanhã de manhã vou ter uma surpresa... vai ser desagradável a surpresa!

Mini-saias

Gosto! E com botas então, não há melhor!

É claro que se me perguntarem eu digo logo! Eu cá gosto de mamas. Sim! Há gajos que são mais pernas, outros até que são mais rabo, mas eu... eu é mais mamas! Gosto delas grandes... mas também gosto das pequenas! Pronto! Nisto das mamas eu tenho o espírito democrático.

Mas para um gajo como eu, seria natural que eu me perdesse por decotes. Mas não! Eu gosto mesmo é de mini-saias... e com botas então, não há melhor!

Então alguém que me explique como é que um gajo como eu que, note-se, é mais mamas, gosta tanto de mini-saias, mini-saias essas que, note-se, com botas então, não há melhor!

Porquê!?...

Hoje

Hoje estava mesmo a precisar de dar uma!...

Proposta

Devido ao constante aumento da estupidez humana proponho que algumas questões sejam resolvidas à cabeçada.

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Já não basta a lei. Já não bastam as multas. Já não basta esperarmos pela honestidade e consideração das pessoas. Tem de haver uma penalização suplementar e de aplicação imediata. A Cabeçada!

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Assim, sempre que virmos coisas mal feitas, infracções graves, simples asneiras, faltas de educação, faltas de formação moral e cívica deveria ser possível, a coberto da lei, nos aproximarmos do infractor e pregar-lhe uma valente cabeçada. Pumba! Já está! Toma lá que é para aprenderes!

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Claro que esta questão terá de ser legislada e fortemente regulamentada. Também não queremos que toda a gente ande por aí à cabeçada. A distribuir cabeçadas a preceito. Conforme lhe der na telha.

Primeiro teremos de criar um curso de formação profissional. E só completando esse curso é que cada cidadão poderá distribuir as suas cabeçadas. Como pré-requisito, o cidadão deverá fazer prova da sua cabeça dura. Claro que esta condição não deixa muita gente de fora. Mas para entrar no curso, o cidadão deverá também dar provas da sua integridade moral e formação cívica. Deverá também provar a sua capacidade de julgamento e discernimento. Com esta condição eliminaremos boa parte da população portuguesa.

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Deste modo, cada cidadão que possuir o seu Certificado de Cabeceador Oficial poderá, sempre que assistir a espectáculos de estupidez humana, distribuir uma valente cabeçada ao infractor.

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Apanhou alguém a conduzir e a falar ao telemóvel? Cabeçada!

Um político é corrupto? Cabeçada!

O construtor civil enganou-o? Cabeçada!

O produto que comprou tinha defeito? Cabeçada!

Passaram-lhe à frente na fila? Cabeçada!

Falam alto ao telemóvel? Cabeçada!

A salada que estava a comer tem uma grande lagarta? Cabeçada!

Alguém bêbado vai a entrar para o carro para conduzir? Cabeçada!

O Apoio ao Cliente não lhe resolve o problema? Cabeçada!

O carro que comprou vem avariado? Cabeçada!

Vê alguém a conduzir de forma perigosa? Cabeçada!

O porteiro armou-se em parvo? Cabeçada!

Ela(e) riu-se da sua cara quando se lhe declarou? Cabeçada!

Alguém meteu-se na sua vida e o incomodou? Cabeçada!

A operadora de telemarketing foi demasiado insistente? Cabeçada!

et cetera e tal? Cabeçada!

(escreva aqui a cabeçada que gostava de dar...)

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É claro que o sujeito cabeceado terá o direito de chamar uma terceira pessoa para dar a sua opinião. Poderia ser uma autoridade oficial que até pudesse aplicar uma coima devida caso fosse o caso. E se se provasse que a cabeçada foi dada com toda a razão... Zás! O agente da autoridade dava outra cabeçada (caso tivesse o Certificado). E porquê? Porque o infractor foi parvo em chamar alguém quando não tinha razão nenhuma!

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• Infractor - Ora ainda bem que chegou Sr. Agente. Este senhor deu-me uma valente cabeçada e eu acho que ele não tem razão.
• Agente - Ora vamos lá a saber o que se passou!
• Cabeceador - Este senhor vinha a conduzir ao telemóvel... ainda por cima em excesso de velocidade. Quando ele parou eu fui ter com ele... e dei-lhe uma valente cabeçada que é para ele aprender!
• Agente - Humm... e o senhor tem Certificado?
• Cabeceador - Claro!
• Agente - Mostre lá isso...
• Cabeceador - Aqui está!
• Agente - Muito bem... olhe que você devia plastificar isto. E você aí? O que é que tem a dizer?
• Infractor - Ah e tal... era uma chamada urgente...
• Agente - Então não nega!?
• Infractor - Quer dizer... sabe... era muito import... (pimba!)
• Agente - Esta é para aprenderes! Quando se chama a autoridade sem razão nenhuma tem-se direito a apanhar com uma cabeçada.
• Infractor - Dass... Outra?!?!
• Agente - E agora mais uma! Trás!! Que é para não praguejar na via pública!
• Infractor - Pronto! Pronto! Nunca mais faço nada disto!
• Agente - Olhe! Chegue aqui mais perto de mim. Pumba! Hehehe... esta foi como medida preventiva!
• Cabeceador - Óh Sr. Agente?! Eu acho que está a agir com excesso de zelo... é por esse motivo que tenho de fazer isto! Trás! Cabeçada!
• Agente - Vocé está parvo ou faz-se!?
• Cabeceador - Mostre-me lá o seu Certificado?
• Agente - Ah e tal... falta-me uma cadeira do curso... vou a exame em Setemb... (Truca!)
• Cabeceador - Toma lá que é para aprenderes também! Só os cabeceadores com Certificado é que podem cabecear.
• Agente - Pronto! Pronto! Não se fala mais nisso... Então boa tarde. E você? Quer que eu o acompanhe ao hospital?
• Infractor - Oh deixe lá isso... eu tomo uma aspirina. Bom... deixa-me ir para casa. Boa tarde e obrigadinho.
• Cabeceador - Boa tarde!

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Era mais ou menos assim que as coisas se deviam passar... infelizmente, ainda não é possível resolver a estupidez humana à cabeçada e duvido que esta proposta venha a ter condições para uma aplicação correcta.

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Mas se houvesse uma quantidade enorme de Cabeceadores Oficiais por aí, e que de forma anónima estivessem na rua, nos estabelecimentos comerciais, nos empregos, na estrada, enfim... por todo o lado, estou certo que haveria uma redução drástica na estupidez humana. Toda a gente teria medo de se virar para o lado e apanhar com uma valente cabeçada daquelas que até faz ver estrelas.

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O Sapo

Nasceu ontem um sapo. É pequenino por enquanto, pois acabou de nascer. Veremos que tamanho terá daqui a uns meses.
Este sapo tem nome próprio e tudo... chama-se Candidatura Presidencial do Professor Anibal Cavaco Silva. Mas vocês não estão a ver ainda porque lhe chamo sapo. É porque vou ter de o engolir no dia das eleições ao colocar a cruzinha à frente do nome deste senhor. E é com algum receio que encaro isto pois não sei que tamanho o animal terá daqui a uns meses. E, sinceramente, também ainda não é um dado adquirido que o tenha de engolir... Há a campanha! E pode ser que alguma das outras candidaturas me convença que é a melhor para o país.

Vamos analisar a coisa!

Primeiro deixem-me enquadrar-vos sobre as minhas tendências politicas. Em adolescente e início de juventude era de esquerda. Ainda hoje mantenho algumas tendências para esse lado, mas o que é certo é que a meio da minha década de 20 desencantei-me completamente com a politica. Acho sinceramente que a grande maioria dos que enveredam pela política seguem esse caminho para se serviram a si próprios e a seus amigos (é um bom tema para outro post... depois faço um link).
A minha politica passou a ser: "Estou me marimbando para o assunto!" Em cada eleição que se dá, lá vou eu votar em consciência no partido que eu ache melhor naquela altura. É por isso que entre eleições Autárquicas, Europeias e Legislativas já cruzei o quadradinho à frente de todos os partidos com alguma expressão. Desde o PCTP/MRPP até ao CDS/PP. Sou um cidadão. Um eleitor livre. Não vou em indicações partidárias. Em cada eleição penso no que é melhor e voto!

Mas a minha participação democrática resume-se ao voto em cada eleição.

Chegou agora a campanha das Presidenciais. Cinco candidatos se perfilam... mas sejamos sérios. Só três é que verdadeiramente contam.

Vamos começar pelos outros dois. Jerónimo de Sousa e Francisco Louçã
Estas candidaturas servem somente para utilizar os tempos de antena para continuar as lutas dos partidos que cada um deles representa. E ainda uma outra luta muito especial que estes dois partidos travam entre si. A conquista de simpatizantes na mesma faixa ideológica (é um bom tema para outro post... depois faço um link).

A candidatura do Dr. Mário Soares foi, é e continuará a ser até ao dia das eleições completamente despropositada. Não havia necessidade. Foi um homem que deu muito ao país. Mas já passou o seu tempo. Então o PS não tinha mais ninguém para lançar? Sim!!! Porque esta candidatura não soube manter-se suficientemente afastada do PS. O Dr. Soares devia estar a gozar a sua reforma e manter-se distante destas coisas. Poderia manter-se activo na politica mantendo-se como um opinionmaker credível e respeitado pela generalidade da população. Acredito que nestas eleições irá perder todo o estatuto que tinha ao sofrer uma pesadíssima derrota. Penso até que tal facto poderá ser prejudicial à saúde de um senhor daquela idade.

A candidatura de Manuel Alegre é muito saudável. Foi uma bofetada de luva branca ao regime ditatorial que impera no seio dos partidos. Estou em crer que a grande maioria do eleitorado fiel ao PS irá votar em Manuel Alegre. É um homem com capacidades politicas. Fiel aos seus princípios. Com facilidade de oratória (não fosse ele poeta e escritor) que poderá ser determinante no arrebatamento do eleitorado. Se este fosse um país normal e vivesse uma situação normal eu não teria dúvidas. Este seria o meu presidente!

A candidatura de Cavaco Silva é esperada há muito tempo. Não havia tabu nenhum. Mas o timing de anúncio foi muito bem escolhido. O homem continua arrogante. Quer se queira quer não a figura não é simpática. Continuo a não gostar dele. Não consigo! Talvez seja incapacidade minha, mas não sou capaz de gostar dele. Mas ele tem duas características que acho essenciais para o próximo presidente. Em primeiro lugar o homem é sério. Sempre reconheci seriedade nele. Não acredito que se venda e penso que está na política pelos motivos que se deve ter na politica: servir o país e vaidade pessoal. Não acredito que esteja lá para cuidar de interesses pessoais. Mas verdade seja dita... esta característica também a reconheço em Manuel Alegre.
A outra grande característica é o facto de entender de economia e finanças. Tempos dificeis correm neste país. Esses tempos difíceis vão exigir medidas complicadas por parte do governo. Penso que o melhor aliado para a dificil luta do Engº. Sócrates é mesmo o Prof. Cavaco Silva na Presidência. Ele terá os conhecimentos técnicos para perceber porque é que um Orçamento é bom ou mau, necessário ou desnecessário. Ele terá a presença e o peso político para influenciar positivamente este governo. Ele ajudará na tarefa árdua que se segue nos próximos anos por parte do(s) governo(s). Sim!!! Porque muitas mais medidas dificeis terão de ser tomadas a bem do país e Cavaco será um bom aliado e desconfio que Alegre seria um obstáculo à governação.

É por estes motivos que nas próximas Presidenciais, quando se chegar aquele momento de colocar a cruz, eu terei duas alternativas. Voto no candidato que mais me agrada (Alegre) e que acho que ocuparia bem o papel de figura decorativa da nossa democracia mas que seria prejudicial ao país. Ou então voto em Cavaco que acho que não será tão bom no papel de representante da nação mas que ajudará e apoiará os governos que teremos nas duras medidas que se seguem.

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Será concerteza o maior sapo que tive que engolir no meu historial de eleitor... espero que não esteja demasiado gordo nessa altura. Porque se estiver, alegremente votarei no Alegre.

Indexado

Devo ter mesmo os meus humores indexados aos principais índices mundiais... Está a ser uma semana má!

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E quando um gajo chega a casa a precisar de algum conforto e companhia o que encontra?!? Nada!! Mesmo nada!!!

Em vez de encostar a cabeça no colo de alguém... tenho a bela da almofada para me recostar.

Em vez de falar com alguém e descomprimir do dia... dou por mim a refilar com a televisão ou a conversar com a rádio.

Às vezes sinto-me a endoidecer... Enfim... melhores dias virão.

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Mas vou fazer o quê? Voltar a conhecer gente na net? Isso é uma tristeza... só gente desinteressante ou completamente disfuncional emocionalmente.

Salvo uma honrosa excepção!... Uma amiga que se tornou grande e que me acompanha à distância quase todos os dias!

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Mas será que eu próprio não serei disfuncional emocionalmente? Às vezes acredito que sim... o medo da solidão invade-me muitas vezes. Este blog é fruto desse medo... para me acompanhar nestas noites, enquanto espero o outro dia, comprei um PC e liguei-me net. Daí até construir um blog foram algumas semanas de distância.

Será assim tão difícil encontrar uma companheira?!

Será mesmo este o meu destino? Bolas... eu que nem dou muito crédito a essas merdas do destino dou por mim a pensar que isto é o que está escrito para mim.

Uma amiga, que vai ler isto amanhã, vai insistindo comigo que eu tenho de ir para a Salsa... Mas, minha boa amiga i, eu detesto aquilo. Não tenho jeito... não me sinto bem naquele ambiente! Tenho pena, mas é a realidade!

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Eu sou de conversas... não de danças! Eu sou de esplanadas... não de pistas de dança. É a minha maneira de ser... o defeito está em mim. Não é avaria... é defeito de fabrico!

Amanhã é outro dia... sexta-feira! Fim-de-semana à porta que vai ser passado na terrinha. Lá irei beber uns copos com o meu pai... adivinhando no olhar dele os seus pensamentos: "E se tu arranjasses uma mulher e me desses netos!!!"

E continua!

E a construção continua!

Mas agora já está bem mais perto do que quero... mas passei por momentos de aperto ontem à noite. Pensei que tinha dado cabo disto tudo... mas está a funcionar!...

Que acham? Está giro!?

Exagero...

Acho que já estou a exagerar nas coisas que estou a meter no blog... lá está! Sou sempre o mesmo. Entusiasmo-me e depois não paro.
Toca de correr outros blogs a ver o que eles metem... já foi demais para um só dia.
Para quem nada percebia do assunto já sei fazer umas coisitas!

Mas escrever... aquilo que é o essencial num blog... nada!!!

Também... o que é que há para contar! Rien! Nickles batatóides!

Os próximos avanços virão com o tempo... e não posso estar como hoje fiz, o dia inteiro mergulhado nisto sem ligar nenhuma ao que ia acontecendo no trabalho. Estava tudo controlado é certo, mas não pode ser!

Também já não estou habituado a escrever... pode ser um bom treino isto!

Divertimento

Ele há coisas...

Até pode ser que nunca escreva nada de jeito... até pode ser que só serei lido por meia-dúzia de pessoas...

Mas o divertimento que tenho estado a ter ao longo deste dia a montar o meu blog! Ui!!!... Esse já ninguém me tira!!! Já que não me divirto a montar outras coisas...

Opsss... esta saiu um tanto ou quanto ordinária. Pois!... Ainda não sei muito bem que tipo de registo terá este blog... mas espero que tenha de tudo um pouco. E ninguém hoje em dia vai ficar ofendido com um pouco de brejeirice de vez em quando!

Saudações

Domingos inúteis

Esplanar... foi o que fiz ontem.

Então!? Mas não é isso que tu gostas perguntam vocês... Pois é!

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Dia cheio... tomar café de manhã na esplanada da Graça. Seguir depois para os Meninos do Rio para almoçar. Ir mais tarde ao Chiado passear um bocadinho. E acabar a tarde nas Docas a comer um crepe.

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Mas ontem fiquei com um misto de sentimentos... por um lado passei o dia a fazer o que mais gosto, por outro fiquei com aquela sensação de vazio...

Seria por ser domingo!? Por ser daqueles domingos nostálgicos em que o tempo também não ajuda.

Não... não é isso. O vazio vai preenchendo alguns aspectos da vida. Como é que o nada pode encher alguma coisa!? Mas enche... enche de coisa nenhuma e torna-se difícil trocar isso por outra coisa...

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Hoje já é segunda... a disposição é fraca... como tem sido! Aqui no trabalho toda a gente discute as incidências do fim-de-semana desportivo. Não há paciência... Bolas!!! Eu gosto do meu clube! Mas em acabando o jogo não há mais nada a dizer! Querem saber outro grande culpado da falta de produtividade neste país?! Passarem a manhã de segunda a falarem de bola.

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Se fossem todos operados ao cérebro e o substituissem por uma bola de futebol penso que não se notaria grande diferença.

Talvez ficassem um pouco mais calmos...

É outro dia...

É outro dia... passa da meia-noite, agora que comecei a escrever este post.

A vida segue lá fora. Indiferente a tanta gente que se senta nos seus sofás ou secretárias a fazer passar o tempo. Distraindo-se com qualquer coisa... eu sou só mais um. Um entre tantos e tantas que têm uma vida normal, sem grandes ondas, sem grandes alegrias... mas também sem grandes tristezas.
Um blog... um blog será um bom passatempo para uma pessoa como eu? Talvez... será sem dúvida um passatempo... bom ou mau o tempo o dirá!

Porquê "Esplanando"?... É simples... é o meu passatempo favorito... Esplanar! Ir para uma bela esplanada... passar o tempo enquanto observo as pessoas à minha volta e leio o que quer que seja que ande a ler nessa altura. Triste?! Talvez... mas é um prazer. Solitário!? Talvez... mas é a realidade.

(Já agora um aparte... Se nunca viram o filme Blade Runner ouçam pelo menos a BSO... lindíssima! É o que estou a ouvir agora.)

E para que servirá este blog então?! Desabafos... concerteza virão alguns. Partilhas... espero que muitas. Má lingua... e porque não? Algumas fotos... espero conseguir tirar algumas com jeito para se colocarem aqui. Alegrias... vamos ver, pode ser que sim.

E já agora... amanhã vou esplanar! Só não sei onde, mas sei que será uma tarde boa concerteza...

Até já!

Nasceu...

Nasceu o Esplanando!

Longa vida para ele... e já agora um pouco de mimosa também!